O Brasil ainda reluta em discutir a socioeducação com a seriedade que o tema exige, avaliou nesta quarta-feira (9), o secretário Santin Roveda (Justiça e Cidadania) ao pontuar que o Paraná tem mostrado que é possível fazer diferente. Roveda citou o exemplo da entrega de mais uma unidade socioeducativa de São Francisco. “É o resultado dos esforços entre o Estado e o Judiciário”, destacou.
Com uma trajetória na gestão pública, Roveda tem dado à socioeducação o tratamento e a importância que a área merece no Estado. “Não é um apêndice do sistema prisional, mas uma política pública essencial para garantir recomeços reais aos jovens em conflito com a lei. Meninos e meninas que, muitas vezes, foram aliciados pelo tráfico ou influenciados pelo crime organizado, e que agora têm a chance de enxergar outro caminho”, apontou.
“O Paraná não quer deixar ninguém para trás, muito menos no início da vida”, afirmou. A pasta, segundo ele, apresenta resultados concretos. “O Estado já é referência nacional em educação, com o primeiro lugar no Ideb, e agora começa a se destacar também como exemplo em socioeducação”.
“Não por acaso, o Paraná é hoje o Estado que mais cresce no Brasil. Cresce em infraestrutura, em desenvolvimento humano e — talvez o mais importante — em responsabilidade social”, completou
A entrega da nova unidade de Piraquara, segundo Santin Roveda, “simboliza não apenas mais uma obra, mas uma visão de futuro: aquela em que o Estado não apenas pune, mas transforma”.