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Sob o governo Dilma, a Petrobras já encolheu US$ 200 bilhões

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O valor de mercado da Petrobras —dado pelo valor total de suas ações— encolheu em US$ 200 bilhões desde o início do governo Dilma Rousseff, levando a empresa a despencar sete posições no ranking das maiores petroleiras das Américas.

Em 31 de dezembro de 2010, um dia antes da posse de Dilma, a empresa valia US$ 228,211 bilhões. Ao final do pregão desta sexta-feira, US$ 28,032 bilhões —uma queda de quase 90%. As informações são da Folha de S.Paulo.

O movimento se explica tanto pelas dificuldades financeiras e políticas da empresa quanto pela desvalorização do real frente ao dólar.

Segundo levantamento feito pela consultoria Economática, a queda de 86% no valor de mercado da Petrobras foi o pior desempenho entre as petroleiras das Américas no período.

Em segundo lugar, está a colombiana Ecopetrol, que perdeu 69% de seu valor entre o fim de 2010 e esta sexta-feira.

As outras empresas pesquisadas são norte-americanas e se beneficiaram, nos últimos anos, do crescimento da produção de petróleo e gás não convencionais.

No ranking elaborado pela consultoria, a Petrobras está hoje em 9º lugar entre as maiores empresas do continente. No fim de 2009, era a segunda maior, atrás da ExxonMobil.

As ações da estatal atingiram nesta sexta (11) valor equivalente ao verificado em novembro de 2004. No dia seguinte ao rebaixamento pela Standard & Poors, os papeis preferenciais, mais negociados e sem direito a voto, fecharam o pregão a R$ 7,66, queda de 3,89%.

Já os ordinários caíram 5,37%, para R$ 8,81. O mau desempenho reflete incertezas do mercado com relação ao futuro da companhia.

Após a S&P tirar o selo de bom pagador da estatal, rebaixando suas notas de crédito de BBB- para BB, bancos de investimento começaram a rever, para baixo suas projeções de valor da companhia.

O banco Credit Suisse, por exemplo, reduziu sua projeção para o preço das ações da Petrobras negociadas em Nova York de US$ 6 para US$ 3.

Para o JP Morgan, as ações valerão, em 2016, US$ 7 —a projeção anterior era de US$ 10,5.

“As ações anunciadas pela gestão da companhia suportavam nossa projeção anterior, mas o cenário macroeconômico derrubou nossa tese”, escreveu o analista Marcos Severine.