O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná pede rigor nas investigações do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Paraná (GAECO) sobre as ameaças recebidas pelos jornalistas Mauri Konig, Felippe Aníbal, Diego Ribeiro e Albari Rosa do jornal Gazeta do Povo, diante de publicação de matéria investigativa envolvendo a polícia civil do estado.
A fim de reinstaurar a justiça e o direito da sociedade paranaense a toda e qualquer informação, o SindiJor PR se solidariza com a equipe de profissionais que está à frente deste trabalho, lembrando que ameaçar os profissionais no exercício da profissão não torna o fato menos verdade, e que os jornalistas da imprensa do Paraná não se intimidam com qualquer forma de coação.
O GAECO informou ao Sindijor PR que já abriu processo investigativo. Assim, como representantes dos jornalistas profissionais no Paraná, o Sindijor PR pede às autoridades da política e da justiça que apurem com rigor os fatos.
O Sindijor PR considera inadmissível todo tipo de ameaça ao exercício da profissão, pois ao tentar calar a voz da imprensa, tira-se o direito da sociedade à informação. Infelizmente a prática de violência contra jornalistas tem se tornado comum em nosso estado. O Sindijor PR tem se deparado cotidianamente com diferentes casos de cerceamento, seja por meio de ameaças, processos judiciais intimidatórios, agressões físicas e morais e até, em casos extremos, por assassinatos.
Dados divulgados pela Campanha Emblema para a Imprensa, na última segunda-feira, mostram que o Paraná é o estado mais perigoso para jornalistas. Do total de oito assassinatos ocorridos em 2012 no País, três ocorreram em terras paranaenses.
Sendo assim, o Sindijor PR reitera sua posição em favor da liberdade de expressão, e exige que as autoridades também zelem pelo livre exercício da profissão.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná
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