Nesta terça-feira (20), o candidato João Arruda (MDB) garantiu à presidente do Sismec, Raquel Padilha, a implantação do plano de carreira aos servidores da saúde e a revisão do estatuto da função, dentre outras propostas para a categoria. “Vamos recuperar os direitos perdidos pelos servidores da saúde por conta do pacotaço do Greca. Além disso vamos acabar com essa história de terceirizações dos serviços de saúde, precisamos valorizar o nosso quadro de profissionais de saúde próprios de Curitiba”, disse.
João Arruda reafirmou que os serviços de áreas fundamentais como saúde, educação e segurança devem ser mantidos integralmente pelo poder público. “Ao inserir a lógica do lucro nos serviços públicos fundamentais quem perde é o usuário, pois para maximizar os ganhos se perde na qualidade, e na saúde isso significa acidentes como a agulha da seringa que quebrou dentro do braço de uma idosa na unidade do Cajuru, pois colocaram estagiários para substituir os servidores”, afirmou.
Outra proposta apresentada é a eleição interna pelos servidores dos seus representantes na comissão administrativa da prefeitura. “Nossa gestão será marcada pelo diálogo com os servidores públicos, com a população, com o setor produtivo, realizaremos todas as nossas ações de governo de forma participativa. Chega de governantes soberbos que impõe a sua visão de cima para baixo”.
Desmonte – João Arruda recebeu ainda diversas denúncias de irregularidades e desmonte dos serviços de saúde durante a gestão do atual prefeito Rafael Greca (DEM), como o fechamento das residências terapêuticas. “Vamos reabrir essas residências e as unidades de saúde que foram fechadas pelo prefeito em plena pandemia”.
“Também precisamos investir em equipamentos e remédios, hoje o curitibano que precisa de uma medicamento se depara com prateleiras vazias nos postinhos da cidade. Para onde tá indo o dinheiro que devia estar indo para saúde”, questionou.
O sindicato relatou também diversas perseguições sofridas pelos servidores por parte da comissão administrativa montada por Greca. “Essa é uma denúncia grave, fere os direitos humanos dos profissionais da saúde, vamos encaminhar uma denúncia ao Ministério Público para investigarem isso. Por isso estamos propondo uma comissão administrativa diferente dos moldes da atual gestão, que é autoritária e antidemocrática”, completou.
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