Servidores municipais da saúde de Curitiba ameaçam paralisar as atividades a partir de 2 de fevereiro. A categoria reivindica a contratação de mais profissionais, pagamento de horas – extras e melhores condições de trabalho. Uma assembleia para decidir sobre uma possível greve está marcada para o dia 27 deste mês. As informações são da CBN.
No sábado centenas de manifestantes fizeram uma passeata na Boca Maldita, pedindo o pagamento de horas-extras, contratação de mais profissionais via concurso público, além de melhores condições de trabalho.
Irene Rodrigues, uma das coordenadoras do sindicato que representa a categoria, o Sismuc, afirma que muitos estão sobrecarregados pela falta de servidores, e não estariam recebendo pela jornada estendida. Ela classificou a situação como um calote do poder público.
O sindicato também reclama do acúmulo de funções e do não pagamento dos novos pisos salariais na área da saúde. Uma assembleia está marcada para o dia 27 deste mês onde será decidida uma possível greve dos servidores da saúde. Em nota, a prefeitura informou que não revogou por decreto o reajuste salarial, garantindo assim o pagamento no mês de março de forma retroativa a partir de janeiro, inclusive com correção monetária.
As horas extras serão pagas no fim deste mês, o que já pode inclusive ser conferido pelos servidores nos contracheques on-line. A nota diz ainda que a Prefeitura lançou na última quinta-feira o edital do processo seletivo para os serviços de urgência e emergência da saúde.
A prova está marcada para o próximo dia 31, e há perspectiva da realização de concurso público para completar o quadro de servidores da Saúde ainda no primeiro semestre deste ano.
O texto diz ainda que tendo esses fatores em vista, a Prefeitura de Curitiba frisa que mantém, por meio das secretarias municipais de Recursos Humanos e da Saúde, diálogo aberto com o Sindicato dos Servidores Municipais e com os trabalhadores.
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