O deputado eleito Michele Caputo (PSDB) destacou nesta quarta-feira, 17, o registro de mil voos, completados nesta semana, pela base do serviço do aeromédico do Noroeste. Com sede em Maringá e implantado em 2016, o aeromédico faz resgates em casos de urgência e emergência, remoções inter-hospitalares, transporte de órgãos para transplante e operações de transporte de pacientes graves no Paraná. Além de Maringá, o serviço conta com bases em Curitiba, Londrina, Cascavel e Ponta Grossa.
“É um serviço que tem que virar lei e se transformar em programa estadual permanente à disposição dos paranaenses, independente de governo. Esse e outros programa que atendem bem a população, vou propor que se consolidem através de projetos de lei que vou apresentar na Assembleia Legislativa a partir de fevereiro de 2019”, disse Michele Caputo.
Para o deputado eleito, o serviço exclusivo do Paraná contribuiu para a diminuição dos índices de mortalidade prematura por doenças cardiovasculares e acidentes graves de trânsito. Desde 2014, as mortes por infartos e acidentes caíram 25% no Estado. “Vidas são salvas devido à agilidade do atendimento, aos equipamentos de última geração e à equipe médica qualificada. São serviços à disposição dos paranaenses e com muita qualidade”, disse.
Equipe médica – Com o serviço ativo, o tempo de resgate em chamados de urgência e emergência, e também de transporte de pacientes de um hospital a outro, é quatro vezes menor que os feitos por terra. As cinco bases – Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa – cobrem 100% do território paranaense. São seis aeronaves adaptadas como UTI móvel: cinco helicópteros e um avião. De 2014 para cá, o número de atendimentos passou de 10 mil e nenhum paciente veio a óbito dentro de uma aeronave.
A equipe é formada por 10 médicos e cinco enfermeiros em cada base que atuam em regime de plantão. O serviço atende das 7h às 19h. Cada base opera dentro de um raio de cerca de 250 quilômetros, distância pré-determinada pela central reguladora do Samu. Além do atendimento aos pacientes, o serviço aeromédico do Paraná faz também no transporte de órgãos para transplantes. A agilidade no tempo de chegada do órgão ao hospital contribuiu para que o Paraná alcançasse o primeiro lugar nacional no número de transplantes. “Reduzimos muito a morte por acidentes de trânsito e a morte precoce por AVC, por exemplo. A questão do transplante ganhou muito com a organização do transporte aéreo”, disse Michele Caputo.
O serviço aeromédico apoia o Sistema Estadual de Transplantes, realizando o transporte de órgãos e equipes médicas. Atualmente, o Paraná possui o maior índice de doação de órgãos, chegando a 49 doações por milhão de população, enquanto a média nacional é de apenas 17,5.
Deixe um comentário