Gazeta do Iguaçu
Já colocando seu nome uma opção de candidato a vice-governador, o deputado federal e presidente do PMDB do Paraná, Osmar Serraglio, entra com tudo no projeto de coligação do PMDB com o Beto Richa e um leque de partidos. Se até quinta-feira havia um clima de desconfiança, por conta de uma ameaça nacional, tudo se desfez em uma reunião em Curitiba, onde vice-presidente da República, Michel Temer, deixou claro que a decisão da convenção é soberana.
“É muito grande a frente em defesa da manutenção da união no Paraná. Durante esses três anos o PMDB foi muito bem tratado pelo governador Beto Richa Richa, teve secretários, os deputados e prefeitos foram bem atendidos. Então, entendemos que é importante a união pela governabilidade”, ponderou Serragio, que esteve em nossa redação acompanhado do ex-vereador Natalino Fonseca e do vereador Hermógenes Oliveira.
No auge de seu quarto mandato de deputado federal, e com uma atuação elogiada nível nacional, como relator do mensalão, Serraglio é reconhecido pelas ponderações e fino trato. Teve o nome indicado duas vezes para tribunais, mas agora prefere ajudar num grande projeto para o Paraná, contando com 11 dos 13 deputados estaduais e esmagadora maioria dos 600 convencionais que vã votar na convenção.
A principio, ele defende a candidatura própria, mas numa análise mais firme e profunda entende que hoje a melhor saída para o partido é manter a união com Beto Richa.
“Se o argumento é a história, não pode haver urna história tão profunda como a de Beto Richa com o PMDB, pois seu pai, José Richa, foi fundador do partido, senador e governador, guiando a história do MDB, o ‘velho de guerra’, inclusive projetando Requião na política”, ponderou Serraglio. A princípio a convenção está marcada para o dia 20 de Junho, mas poderá ser transferida para o dia 15. Foz terá quatro votos na convenção.
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