Por Josias de Souza, na Folha Online:
Sem alarde, o Senado começou a compor um “novo” Conselho de Ética. Quatro partidos já fizeram suas indicações.
A lista inclui senadores cujas biografias, por ecléticas, ornam mais com a condição de investigados do que com a de investigadores de desvios éticos.
O PMDB acomodou no conselho que tem a missão de julgar as afrontas à ética e ao decoro parlamentar quatro nomes.
Um deles é Romero Jucá (RR). Líder de FHC, de Lula e, agora, de Dilma Rousseff, Jucá responde a três inquéritos no STF.
Sob Lula, a despeito do histórico conturbado, Jucá tornou-se ministro da Previdência.
Pendurado nas manchetes em posição incômoda, viu-se compelido a deixar a pasta em 2005.
A notícia mais amena apresentava Jucá como titular de empréstimos no Banco da Banco da Amazônia que tinham como garantia fazendas fantasmas.
Outro indicado do PMDB para o Conselho de Ética é –espanto, escárnio, estupefação!— Renan Calheiros (AL).
Em 2007, foi acusado de receber dinheiro de um diretor de empreiteira para sustentar o filho que tivera com uma ex-amante.
Ao tentar justificar-se, virou suspeito de simular negócios com gado para lavar dinheiro. (Leia mais)
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