A infidelidade de Osmar Dias ao candidato do seu partido a presidente, Cristóvam Buarque, pesou no relacionamento com a cúpula do PDT. Mas foi mais a falta de jeito do senador que o afastou das articulações com Lula. Restou a Osmar fazer um discurso contrário à coalização com o governo. Desembarcado na marra por seu partido, quer pegar carona na linha do irmão Alvaro, que ganha fama de oposicionista radical. Sem rumo, acha que está melhor que na obscuridade.
Este Osmar é um cara de pau mesmo, mais liso que o Ro$$oni. Onde já se viu, no Paraná quer cassar os prefeitos que apoiaram Requião, mas em nível nacional, quer escapar da expulsão por ter apoiado o candidato de outro partido a presidência.
Incoerência é pouco para o senadorzinho agricultor.