Do G1/PR
A segurança na tríplice fronteira, entre o Brasil, Paraguai e Argentina, em Foz do Iguaçu receberá reforços ainda em 2012, com o início de um projeto-piloto do Exército Brasileiro na Região. Esta é a primeira parte do programa que ainda está em fase de captação de recursos. A previsão é de que todos os 17 mil quilômetros de fronteira sejam atendidos em até 10 anos.
O novo Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) seria destinado inicialmente à Amazônia, mas a intensa movimentação de traficantes e contrabandistas na região fez com que o Exército revisse o plano e começasse o projeto no Paraná. Com isso, o controle da fronteira deverá ser reforçado com mais homens e equipamentos ao longo do ano.
Outro motivo que levou o Exército a implantar o sistema foi a implantação de um parque linear às margens do Rio Paraná, na fronteira com o Paraguai. Os órgãos de segurança da região acreditam que a ocupação dessa área serve como estratégia de combate ao tráfico e ao contrabando. Ao todo, serão 20 quilômetros de revitalização, que começam no merco das três fronteiras e vão até a Usina de Itaipu, fronteira com o Paraguai.
A direção da Usina, inclusive, participa das discussões para a implantação do Sisfron na Região. Segundo Adair Luiz Pereira, assessor de assuntos de segurança da usina, o projeto será benéfico para todos os órgãos de segurança. “Todos os que estão envolvidos com a segurança na área da fronteira, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Polícia Federal, poderão se beneficiar de mais dados para cumprir suas missões”, avalia.
Para garantir o sucesso da operação, as conversas com o Paraguai, em busca de parcerias, já começaram. “Não adianta estarmos absolutamente livres na margem brasileira [do rio] se o mesmo não acontecer do outro lado”, diz Pereira.
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