A equipe 100 fronteiras entrevistou a secretária da educação de Foz do Iguaçu, Maria Justina, para esclarecer algumas dúvidas em relação ao retorno das aulas presenciais no município que, de acordo com ela, a expectativa é que ocorra no dia 18 de fevereiro, juntamente com as aulas estaduais.
Como será o calendário escolar, já tem ideia?
Maria Justina: O calendário oficial que temos hoje inicia dia 05 de fevereiro. Cumprindo os 200 dias e 800 horas terminaríamos dia 18 de dezembro. Caso não possamos retornar pode ter alterações.
O que irá mudar neste ano em comparação com os demais, por conta da pandemia?
Maria Justina: Em termos de aulas se voltarmos será híbrido, com sistema remoto e presencial. Quanto a planejamento já estamos adequados para revisão no primeiro trimestre dos conteúdos básicos de 2020 e só após entrar nos conteúdos de 2021.
Estamos licitando tablets para os professores e alunos do 5º ano para auxiliar as aulas, pois mesmo sendo pandemia teremos a Prova Brasil. Apostilas de revisão também serão disponibilizadas para todas as séries. Formações técnicas específicas para cada área para os professores auxiliando no trabalho além de evidenciar ainda mais o trabalho de reforço do contraturno.
Quais protocolos de segurança os alunos deverão seguir? E os professores?
Maria Justina: Existe o protocolo de retorno que foi elaborado por membros da educação, saúde, vigilância, pais, sindicatos onde constam todos os equipamentos necessários tanto dos alunos quanto dos funcionários e professores bem como regras de distanciamento dentro do espaço escolar.
Acredita que será possível seguir com o calendário escolar normalmente neste ano?
Maria Justina: Acredito que o retorno das aulas vai acontecer presencialmente de forma híbrida com consentimento dos pais, observando grupos de risco. Com a vacina sendo aplicada aos poucos acreditamos que a rotina que tínhamos poderá retornar as nossas escolas. Mas sabemos que poderá ser dessa forma só em 2022, então vamos nos adaptando e buscando alternativas para trabalhar da melhor forma possível sempre lembrando que o ensino público precisa oportunizar para que todos os alunos possam fazer parte das atividades.
Veja e entrevista na íntegra: 100Fronteiras.
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