“Se o PT quer casar, então chame porque quem quer namorar pisca, manda beijinho ou sorri para gente”. Com esta declaração o presidente nacional do PT, Carlos Lupi, abriu em Foz do Iguaçu uma série de encontros que irá realizar nas cidades do Paraná esta semana.
No encontro, Lupi citou a afinidade do PDT com o PT tanto nacional, quanto do Paraná, porém, usando de metáforas, cobrou mais diálogo.
“Não podemos nos ajoelhar a ninguém. Quem quiser parceria tem que estar ao nosso lado na hora de empurrar o caminhão na subida e depois dar carona na descida. O que não dá é a gente empurrar o caminhão na subida e na hora de descer nos darem tchau”.
Na reunião, o presidente nacional do PDT defendeu a indicação do ex-prefeito de Foz, Paulo Mac Donald Ghisi, como vice da senador Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao Governo do Estado.
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Lupi abre leque de possibilidades para o PDT no Paraná
Ex-prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald, tem o nome cogitado para governador, vice-governador ou deputado federal
Durante encontro com lideranças regionais terça-feira, 18, em Foz do Iguaçu, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, abriu um leque de possibilidades para o partido nas eleições deste ano no Paraná. Ao anfitrião, Paulo Mac Donald Ghisi, presidente do PDT local e ex-prefeito da cidade, Lupi aventou a possibilidade do nome ser opção para candidatura própria a governador, a vice-governador ou a deputado federal.
O ex-ministro do Trabalho iniciou pela fronteira uma série de visitas aos municípios paranaenses. Ele está ouvindo os pedetistas
para ampliar o debate com vistas à sucessão estadual e ao mesmo tempo articular uma chapa forte para a Câmara Federal.
Lupi citou a afinidade do PDT com o PT tanto nacional, quanto do Paraná, porém, usando de metáforas, cobrou mais diálogo. “Não podemos nos ajoelhar a ninguém. Quem quiser parceria tem que estar ao nosso lado na hora de empurrar o caminhão na subida e depois dar carona na descida. O que não dá é a gente empurrar o caminhão na subida e na hora de descer nos darem tchau”.
Para Lupi, a composição depende mais do PT do que do PDT. “Se o PT quer casar, então chame porque quem quer namorar pisca, manda beijinho ou sorri para gente”. Em relação à sucessão ao governo do Paraná, Lupi afirmou que o mais legítimo seria apoiar a senadora Gleisi Hoffmann (PT) como candidata ao governo e o senador Osmar Dias sair candidato novamente ao Senado. “Ocorre que esta correlação pode acabar com a formatação
da chapa para a Câmara dos Deputados. Como vamos fazer para eleger os nossos federais? Como fica a questão do vice a ser discutida com todos os partidos aliados?”, questionou.
Diante da conjuntura, o presidente nacional do PDT afirmou que o partido avalia várias hipóteses. Ressaltou nomes do partido como do próprio senador Osmar Dias, hoje na diretoria do Banco do Brasil e presidente licenciado do PDT no Paraná bem como do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. “Aqui temos o Paulo Mac Donald como figura estratégica importantíssima que pode ser lançado desde deputado federal a governador numa candidatura própria ou ser vice numa composição”, disse Lupi.
O presidente em exercício do diretório estadual, Haroldo Ferreira, destacou o roteiro de reuniões pelo Paraná. “Além de Foz do Iguaçu passaremos por Cascavel, Umuarama, Londrina, Ponta Grossa e Paranaguá. Há dois meses também houve reuniões em Curitiba e região metropolitana”, lembrou.
Citando lideranças como Osmar Dias, Gustavo Fruet e Paulo Mac Donald, o dirigente estadual afirmou que o PDT tem uma posição privilegiada. “Nesse processo eleitoral que se avizinha temos condições sim de uma participação efetiva na chapa majoritária. Osmar Dias deverá ser o nosso candidato ao Senado e teremos uma boa chapa para deputados”.
Paulo Mac Donald afirmou que a responsabilidade é de todos. “Esse trabalho de percorrer o Paraná é fundamental para verificar as nossas forças e nos preparar para defender o futuro do Paraná. Todas as decisões devem ser pensadas e tomadas em conjunto”, defendeu.
O encontro em Foz do Iguaçu contou com a presença de lideranças de outros partidos como Chico Brasileiro (PSD), a presidente do PT
local, vereadora Anice Gazzaoui e membro da diretoria do PTN, José Ruy Alexandre. Os que usaram a palavra falaram em união para conquistar vitórias nas próximas eleições.
Meta do PDT é eleger entre 35 a 40 deputados federais
Neste ano o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, já visitou 12 estados com foco no fortalecimento da representação em Brasília. Na reunião terça-feira, 18, em Foz do Iguaçu ele disse que a meta é eleger entre 35 a 40 deputados federais – atualmente a bancada possui 18 parlamentares. Para ele, este é o papel de quem quer construir.
Em todos os estados Lupi fala em ampliar as forças na Câmara. “Precisamos ter bancada de deputado federal. É inadmissível, porque tivemos candidato a governador forte em duas eleições e não fizemos deputado federal no Paraná”, afirmou.
Na opinião do dirigente pedetista, um partido existe pela sua representação no Congresso Nacional. “É lá que está a briga pelos recursos porque 85% dos recursos arrecadados pelos municípios e estados vão para a união. É lá também onde estão o tempo e o fundo partidário. Não há como obter recursos para as regiões se não houver uma bancada coesa para lutar em Brasília”, completou.
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