Entre janeiro e junho, as 29 unidades básicas de saúde de Foz do Iguaçu realizaram 532.068 atendimentos individuais, atendimentos odontológicos, procedimentos e visitas domiciliares no período.
“São números altos, embora tenha uma pequena queda, porque mudamos a forma de atendimento. Nunca suspendemos atividades com gestantes, aumentamos a vacinação, também ampliamos as visitas domiciliares e o teleatendimento”, explica o diretor da Atenção Básica, Ricardo Lacerda.
No primeiro semestre deste ano, os atendimentos de urgência e emergência para os casos mais graves foram priorizados. Durante o decreto de estado de alerta, alguns atendimentos, como consultas odontológicas, chegaram a ser suspensas por um período.
Depois disso, quatro unidades de referência – uma por distrito – foram referenciadas para atendimento, devido à necessidade de readequação dos espaços.
TeleSUS e Telemedicina
Adotado pela Secretaria da Saúde em Foz o TeleSUS, onde uma equipe de acadêmicos supervisionados por médicos, realizou num primeiro momento a busca ativa de sintomáticos. No auge do serviço foram atendidos 15 mil doentes crônicos. Por dia, eram contatadas cerca de 4 mil pessoas.
O serviço continua ativo, mas com a função de informar, redirecionar e fazer acompanhamento dos casos positivados. A continuidade do projeto também incluiu as consultas por vídeo (Telemedicina) e maior proximidade com pessoas pertencentes aos grupos de risco, que não podiam se deslocar até as unidades.
Unidades
A unidade de saúde Padre Ítalo, no Porto Meira, com funcionamento 24 horas, também tornou-se referência para atendimento a sintomáticos respiratórios, com testagem e encaminhamento de casos positivos da COVID-19.
O mesmo aconteceu com a Unidade de Saúde Móvel (USM), que recebeu adaptação e circula nos bairros onde há intensificação no registro de casos da doença. Estes equipamentos representam uma extensão da Central Coronavírus montada no Hospital Municipal.
Parcerias
As parcerias com a Unila, Unioeste e Uniamérica foram fundamentais para a Atenção Básica no enfrentamento à COVID-19. Somadas as importantes doações de oxímetros e celulares, como as realizadas pela Receita Federal, o acompanhamento de casos, assim como a testagem de sintomáticos tem sido importantes ferramentas de avanço contra a pandemia.
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