A presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu dois importantes aliados na disputa da reeleição. O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) anunciou que não disputará uma vaga no Senado nas eleições deste ano. E o senador José Sarney (PMDB-AP) avisou ontem Dilma que não vai disputar a reeleição ao Senado. Os motivos são distintos, mas atrapalham Dilma.
A desistência de Cabral faz parte de uma movimentação que traz o DEM de César Maia, provável candidato ao Senado, para a chapa de Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Rio. A aliança foi arquitetada pelo presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, dois dias depois de o PT fluminense ter atraído o PSB para a chapa de Lindbergh Farias (PT).
Já Sarney, de 84 anos, alegou a saúde frágil de sua mulher, Marly, para desistir de “60 anos” de vida pública. Nos bastidores, Sarney confidenciou a aliados que teme não ser reeleito diante da crescente resistência ao seu nome no Amapá. Ontem, com Dilma em Macapá, Sarney foi vaiado várias vezes quando tece seu nome citado.
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