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Santin Roveda faz alerta pela prevenção ao Tráfico de Pessoas

Nessa sexta-feira (12), o secretário de Justiça e Cidadania do Paraná (Seju), Santin Roveda, fez uma alerta e deu orientações para a população não seja vítima de Tráfico de Pessoas. “Cuidado com agências de viagem e emprego, que apresentam a principio uma excelente proposta de trabalho no exterior, de babá ou alguma empresa, e acabar sendo levado para um prostíbulo ou trabalho análogo à escravidão em outro continente”, disse.

O aviso foi dado durante entrevista para o Bom Dia Paraná, na RPC, que detalhou a quantidade de casos acompanhados pelo Núcleo de Combate ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (NETP-PR), órgão ligado à Seju. “Atentem aos sinais de desaparecimento, faça uma boa pesquisa se outras pessoas já foram bem sucedidas em oportunidades parecidas. Bons salários, às vezes, seduzem muitas pessoas que podem acabar sendo vítimas de situações gravíssimas”, completou.

O NETP-PR trabalha em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério das Relações Exteriores em casos concretos e investigações internacionais, além de ter canais abertos para receber novas denúncias.

O tráfico de pessoas é um crime silencioso, velado e ainda invisível. Atinge vítimas em diversas modalidades: exploração sexual, remoção de órgãos, adoção ilegal, servidão doméstica, casamento servil, servidão por dívida e trabalho análogo à escravidão. É uma forma moderna de exploração e sacrifício que se apresenta como uma ”boa ação”. O crime é definido pelo Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, mais conhecido como Protocolo de Palermo.

O Núcleo também protagoniza uma articulação nacional em conjunto com a Polícia Federal, Interpol, Defensoria Pública da União (DPU), OIM (Agência da ONU para Migrações), Ministério da Justiça e o Itamaraty, para a realização de ações de prevenção e combate ao tráfico de pessoas.

Denúncias podem ser feitas junto ao Núcleo por meio do telefone (41) 3210-2778 ou do e-mail [email protected]; pelos canais Disque 100 e Ligue 180, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC); ao Ministério Público do Paraná; e junto à Polícia Federal, pelo e-mail [email protected].