A Gazeta do Povo traz nesta quarta-feira, 9, matéria que já pulularam pelos blogs políticos. Mesmo após cinco meses do governo Michel Temer, o petista Jorge Samek continua na direção da Itaipu Binacional. As alianças políticas para 2018 e a lei das estatais são colocadas como impeditivos para Temer nomear o presidente e outros cinco diretores (administrativo, coordenação executiva, finanças, jurídica e técnica) e mais cinco conselheiros. A matéria é de Rosana Felix
O mais certo é que a lei das estatais é o principal entrave para o Planalto nomear o corpo diretivo da binacional. Em vigor desde julho, a lei proíbe a indicação para conselhos e diretoria de dirigentes partidários, dirigentes sindicais, ministros e secretários estaduais e municipais, entre outros.
A melhor opção é manter Samek no cargo até maio de 2017, quando termina o atual mandato. Tido como bom gestor, tem bom trânsito em vários partidos, é apoiado por prefeitos de várias siglas da região de Foz do Iguaçu e conta com o aval da diretoria paraguaia. Samek foi o responsável por instituir seleção pública para preenchimento dos quadros, blindando Itaipu de se tornar um cabide de empregos, o que aumentou a estima dos funcionários pelo diretor-geral.
Samek é o diretor brasileiro mais longevo da binacional e, por enquanto, Itaipu só tem criado notícias positivas para o governo federal, como produção de energia recorde e reconhecimento internacional pelos projetos de meio ambiente e desenvolvimento regional. Uma troca poderia causar dor de cabeça ao governo Temer em momento inoportuno.
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