“O programa Oeste em Desenvolvimento é uma experiência construída com muito diálogo com as prefeituras, as cooperativas, o setor produtivo e a comunidade”
Nesta entrevista o candidato a vice-governador na chapa de Roberto Requião, da Federação Brasil da Esperança PT/PCdoB/ PV, Jorge Samek, aponta as diferenças entre os governos Lula (PT) e Bolsonaro (PL) e propõe um plano para debelar a inflação, e um Paraná mais homogêneo com ações em regiões com IDH (índice de desenvolvimento humano) ainda baixo como o Vale da Ribeira, o Norte Pioneiro e o centro do estado.
“Para termos um Estado mais homogêneo, precisamos levar desenvolvimento também para essas regiões, com políticas públicas inclusivas, voltadas para a população que mais precisa de governo, e também com ações inovadoras para fortalecermos as nossas vocações produtivas regionais, gerando mais empregos e renda aos paranaenses”, afirma o ex-presidente da Itaipu durante os governos do PT.
Samek diz ainda que é a hora de “responsabilidade” para justificar sua volta à política. “Estamos assistindo ao maior desmonte da nossa história nas áreas da educação, da cultura, da ciência e tecnologia, da saúde pública, na área ambiental, nas relações internacionais… Estamos regredindo em conquistas históricas, como o empoderamento das mulheres, nas questões raciais, nos direitos dos povos indígenas… A desigualdade e a pobreza aumentaram. A classe média encolheu. As famílias estão cada vez mais endividadas. O custo de vida explodiu”.
O candidato disse ainda que todos os programas (Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, PAC, Fome Zero) voltarão com a eleição de Lula em outubro. “Lula tem dito que todos os programas de inclusão social serão retomados, mas que não podemos ficar olhando apenas pelo retrovisor. Precisamos olhar para frente. O mundo evoluiu. A tecnologia evoluiu demais. Novos conceitos estão surgindo. Questões ligadas à inovação, ao empreendedorismo, à preservação do meio ambiente, à promoção do turismo, novos sistemas de produção, tudo isso deve ser levado em conta”.
Samek também aponta as qualidade de Requião, o candidato do PT ao Governo do Estado. “Em seus três mandatos, Requião ampliou o que havia feito na prefeitura de Curitiba e vieram os programas: Leite das Crianças, Trator Solidário, Panela Cheia, Tarifa Social de Água, Luz Fraterna, a criação dos hospitais regionais, o fortalecimento das universidades estaduais, a construção da Ferroeste e a modernização do Porto de Paranaguá. Os professores têm uma saudade imensa da época do Requião.
Leia a seguir, os principais trechos da entrevista
O que levou o senhor a voltar a disputar um cargo público? A última foi em 2002, quando o senhor foi eleito com 114.659 votos para a Câmara dos Deputados. Na ocasião, o senhor disse que havia pendurado as chuteiras…
A hora é de responsabilidade. Estamos assistindo ao maior desmonte da nossa história nas áreas da educação, da cultura, da ciência e tecnologia, da saúde pública, na área ambiental, nas relações internacionais… Estamos regredindo em conquistas históricas, como o empoderamento das mulheres, nas questões raciais, nos direitos dos povos indígenas… A desigualdade e a pobreza aumentaram. A classe média encolheu. As famílias estão cada vez mais endividadas. O custo de vida explodiu. Precisamos virar esse jogo. Colocar os pobres e necessitados no orçamento da União. Fortalecer as políticas de preservação do meio ambiente. Voltar a ter uma posição de destaque e de respeito no cenário internacional. Então, não podemos nos omitir. É hora de responsabilidade para colocarmos o Brasil, de novo, nos trilhos do desenvolvimento com justiça social e solidariedade.
Em quais áreas o povo paranaense pode esperar uma ação mais forte da dupla Requião e Samek?
O Paraná é um estado extraordinário. Temos regiões bem desenvolvidas. Norte, oeste, sudoeste, a região noroeste, os campos gerais… Uma agricultura de primeiro mundo. Temos as nossas cooperativas, que são uma potência, um parque industrial consolidado, as nossas universidades públicas e privadas, os centros de pesquisa como o Iapar… Enfim, uma estrutura produtiva que coloca o Paraná entre os melhores estados do Brasil. Em compensação, temos a região do centro expandido, com mais de 140 municípios que ainda têm uma carência muito grande. É onde precisa ter uma ação forte do Estado. Vale do Ribeira, norte pioneiro, a própria região central do Estado, onde o IDH é abaixo da média. Então, para termos um Estado mais homogêneo, precisamos levar desenvolvimento também para essas regiões, com políticas públicas inclusivas, voltadas para a população que mais precisa de governo, e também com ações inovadoras para fortalecermos as nossas vocações produtivas regionais, gerando mais empregos e renda aos paranaenses.
O ex-presidente Lula pode imprimir uma ação de governo similar aos seus dois mandatos marcados pelo crescimento econômico, pleno emprego e ampliação de programas sociais?
Os governos de Lula e Dilma tiveram a marca da inclusão social. Mais de 36 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza e outros 42 milhões ascenderam à classe C. Foi um período de prosperidade econômica e social com transferência de renda do Bolsa Família, aumentos reais do salário mínimo, sempre com reajustes acima da inflação, estímulo ao consumo interno e acesso à moradia, com o programa Minha Casa Minha Vida; à saúde, com o Mais Médicos; e à educação, com a expansão das escolas técnicas e das universidades federais, além do Fies e do Prouni. Quem não tinha casa pode comprar uma casa. Quem tinha uma bicicleta, comprou uma moto. Quem tinha uma moto comprou um carro. As pessoas podiam viajar de avião, podiam comprar carne, leite, iogurte, fazer um churrasquinho no final de semana. Havia uma política clara de empoderamento das mulheres. O Brasil era respeitado internacionalmente. Tudo isso foi desmantelado. Com Lula e Alckmin, esses bons programas vão voltar e cuidaremos do futuro das crianças, dos jovens, dos idosos e de todos os brasileiros.
Programas como o Bolsa Família, Fome Zero, PAC, Minha Casa, Minha Vida devem voltar?
Voltarão, com certeza. Lula tem dito que todos os programas de inclusão social serão retomados, mas que não podemos ficar olhando apenas pelo retrovisor. Precisamos olhar para frente. O mundo evoluiu. A tecnologia evoluiu demais. Novos conceitos estão surgindo. Questões ligadas à inovação, ao empreendedorismo, à preservação do meio ambiente, à promoção do turismo, novos sistemas de produção, tudo isso deve ser levado em conta. Uma produção agrícola com menos agrotóxicos, fazer uma transição dos combustíveis fósseis para os combustíveis renováveis. Vamos implantar um programa vigoroso, que nos colocará na vanguarda do que está acontecendo no mundo. Estamos sendo tratados como párias internacionais. O Brasil perdeu todo o protagonismo que tínhamos conquistado junto à ONU e outros organismos multilaterais, por conta desse desgoverno que estamos assistindo. Veja o caso do PAC, por exemplo: todas as obras que estão sendo executadas pelo atual governo, foram concebidas, idealizadas nos governos de Lula e Dilma. É o caso da Ponte da Integração Brasil – Paraguai, o Contorno Leste de Foz do Iguaçu. Os projetos são do governo Lula, licitados no governo Dilma. E a execução está acontecendo agora. A inauguração ocorrerá no próximo governo e lutaremos para que seja de Lula Presidente.
O que deu errado no governo Bolsonaro e por quê? Como diferenciá-lo do ex-presidente Lula?
São dois projetos completamente distintos. O nosso projeto é democrático. O do Bolsonaro é autoritário. Na democracia, ganhar ou perder faz parte do jogo. Nunca contestamos o resultado ou colocamos em dúvida a vontade do povo brasileiro. Já, ele e sua família que, há 30 anos, vêm se elegendo com votos computados pelas urnas eletrônicas, lançam uma série de suspeitas inverídicas para desacreditar o nosso processo democrático, que é modelo para o mundo. Nós somos a favor da vacina, da saúde e da vida. Eles são a favor da morte, da cloroquina. Queremos cultura para o nosso povo. Eles fecharam o Ministério da Cultura. Não se desenvolve um país sem investir em educação, cultura, ciência e tecnologia. Lula priorizou tudo isso. Bolsonaro já está no quinto ministro da educação e promove o desmantelamento das universidades públicas e dos centros de pesquisa. É uma vergonha o que está acontecendo com o nosso país. O que foi o enfrentamento da pandemia da covid-19? Se não fosse a criação da CPI, que emparedou o governo, a pressão da opinião pública e iniciativa dos estados e municípios para termos as vacinas, para que pudéssemos fazer o enfrentamento, a tragédia seria muito maior. Mesmo assim, estamos chegando a quase 700 mil pessoas que perderam a vida, por irresponsabilidade do governo Bolsonaro.
Regredimos ou simplesmente paramos de avançar?
O Brasil havia conquistado uma posição de destaque internacional, éramos referência na área ambiental, nos fóruns de discussões sobre o clima, e olha o que aconteceu. Estamos batendo recordes atrás de recordes de queimadas, de destruição da nossa Amazônia. Na política de cotas, estávamos inserindo negros, pobres nas universidades, recuperando o atraso de séculos. Muita gente podendo ascender socialmente por causa da educação… Agora está havendo um retrocesso. Eu tenho 67 anos e nunca fui consultado por um médico negro, um dentista negro. E se a metade da população é composta por negros e pardos, olha que distancia, que discriminação, que vergonha. Eu me emocionei vendo uma aluna negra recebendo diploma de médica lá na Unioeste, com todo orgulho, dizendo que só conseguiu graças às políticas afirmativas do governo Lula. Isso nos mostra que é possível dar oportunidades e uma vida digna para os brasileiros. Quando criamos condições para que as pessoas possam competir de igual para igual, o resultado é surpreendente. Temos que restabelecer todas as políticas sociais que foram perdidas.
O presidente Bolsonaro cita, reiteradamente, os investimentos da Itaipu Binacional em obras públicas no Paraná e especialmente na região oeste, por que isto não se deu nos governos do PT em que o senhor ficou por 14 anos na direção da usina?
Primeiro, que não se constrói uma casa pelo teto. Quando você vai plantar um pé de maçã, um pé de manga, ela não dá fruta no terceiro mês, no primeiro ano. Tem que plantar, cuidar, regar, podar, e depois você colhe os frutos. Nossa gestão na Itaipu deixou um legado muito positivo para Foz do Iguaçu e região. Enfrentamos muitos desafios. Antes, foi preciso concluir as duas últimas unidades geradoras, inauguradas em 2007. Em seguida, tivemos que sanear as contas da empresa, para, a partir daí, mudar a missão institucional e a visão de Itaipu, que era muito fechada para as demandas da comunidade. Em parceria com o Codefoz e o Fundo Iguaçu, demos início aos investimentos na elaboração dos estudos e projetos de infraestrutura e deixamos U$B1,5 bilhão em caixa para execução das obras. Mas as conquistas não param por aí.
Nunca se investiu tanto na divulgação e promoção do turismo como na nossa gestão. Mudamos a imagem de Foz do Iguaçu, no Brasil e no exterior, o que fez a cidade mais do que dobrar o número de visitantes. A campanha para eleger as Cataratas do Iguaçu como uma das sete maravilhas mundiais da natureza fez parte dessa estratégia. O patrocínio à captação de eventos também. Por conta disso, Foz virou o terceiro destino de eventos do Brasil.
Mas qual foi a marca que a sua gestão deixou na região?
Sem dúvida nenhuma, a sustentabilidade, com iniciativas como o programa Cultivando Água Boa, que enfeixou dezenas de ações, conquistando corações e mentes, gerando uma nova consciência ambiental, sem falar dos prêmios nacionais e internacionais recebidos, até da Organização das Nações Unidas – ONU. A Itaipu abraçou também programas de responsabilidade social, como os de proteção às crianças e adolescentes em vulnerabilidade social, esporte e cultura, que até hoje são mantidos. Mas o nosso maior legado na Itaipu foi na área da educação, com a criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, a Unila, que hoje tem mais de 400 docentes, todos mestres e doutores, e mais de 500 técnicos educacionais, atendendo mais de 6 mil alunos. A Unila, que levou o primeiro curso de Medicina para Foz, já movimentou mais de R$ 2 bilhões na economia da cidade e da região. Para se ter uma ideia do que isso significa, basta dizer que os recursos injetados pela Unila na economia de Foz e região equivalem a cinco vezes o que está sendo investido na construção da segunda ponte. Outra grande conquista foi a criação do Parque Tecnológico Itaipu – PTI, e do Instituto Federal do Paraná, o IFPR. Instituições que integram o nosso polo universitário e são referência em inovação e qualidade do ensino.
Qual a principal diferença entre Ratinho Junior e Requião?
Na minha opinião, há uma diferença fundamental. O Requião se preocupa com as pessoas. Tem sensibilidade social. Por onde passou, por onde ocupou funções, quer seja na prefeitura ou no governo estadual, nas três vezes que foi governador, ninguém pode deixar de reconhecer o trabalho que ele fez na área de segurança alimentar, abertura de creches e postos de saúde, o primeiro emprego para os jovens, o mercadão popular, o projeto Irmão Menor, o bilhete único do transporte coletivo, enfim, foi uma ação vigorosa para quem mais precisa de governo, ou seja, a população menos privilegiada. No governo do Estado, em seus três mandatos, ele ampliou o que havia feito na prefeitura de Curitiba e vieram os programas: Leite das Crianças, Trator Solidário, Panela Cheia, Tarifa Social de Água, Luz Fraterna, a criação dos hospitais regionais, o fortalecimento das universidades estaduais, a construção da Ferroeste e a modernização do Porto de Paranaguá. Os professores têm uma saudade imensa da época do Requião. Tínhamos a melhor escola pública do Brasil. Deu condições para os professores melhorarem a sua formação. Esse é o grande diferencial do Requião. Ele não aceita esse Paraná e esse Brasil que estamos vivendo hoje.
Quais experiências da gestão da Itaipu podem ser replicadas no governo do Paraná?
O presidente Lula gostava de visitar Itaipu, durante a nossa gestão, pois ele dizia que era um laboratório de experiências bem-sucedidas do seu governo. Mas acredito que algumas ações podem ser replicadas, em maior ou menor escala, especialmente a preservação das nascentes e matas ciliares dos rios, para preservação das nossas bacias hidrográficas; o programa de proteção às crianças e adolescentes vinculados ao esporte e à cultura; o programa de combate à exploração sexual e à violência infanto-juvenil; o empoderamento das mulheres; a criação de parques tecnológicos e de inovação com recursos de créditos tributários das empresas exportadoras; o fomento ao cultivo de produtos orgânicos e plantas medicinais; a valorização da cultura e do artesanato regional; a produção de energias renováveis, por meio do biogás, energia eólica e solar; a produção de peixes em tanques-redes nos reservatórios das usinas hidrelétricas; a criação de roteiros e produtos turísticos promovendo as belezas do Paraná; a readequação de estradas rurais; enfim, e muitas outras experiências que poderemos espalhar por todos os municípios do Paraná.
O programa Oeste em Desenvolvimento é um exemplo disso?
Exatamente. O programa Oeste em Desenvolvimento é uma experiência construída com muito diálogo com as prefeituras, as cooperativas, o setor produtivo e a comunidade. Inicialmente, mapeamos todas as cadeias produtivas regionais e, depois, trabalhamos para fortalecê-las, uma a uma. A maior riqueza do Paraná é a sua estrutura fundiária. O pequeno, o médio e o grande produtor rural. Temos 250 mil propriedades rurais. São as pequenas propriedades que sustentam os municípios. Mais de 95% dos municípios sobrevivem da agricultura e das aposentadorias. Isso que faz girar o comércio. Se não existisse pequeno agricultor, não existiria cooperativa. Por que não tem cooperativa no Mato Grosso, no Tocantins? Por que a estrutura fundiária é completamente diferente. Projeto Oeste em Desenvolvimento promoveu as cadeias produtivas, gerando empregos de qualidade, absorvendo alunos que saem das universidades, trabalhando em plantas de processamento das cooperativas e particulares. É um exemplo que pode ser replicado em todas as regiões do Paraná.
Como vocês pretendem derrotar o governador Ratinho Junior, atual líder nas pesquisas?
A campanha está engrenando. Estamos mostrando que são dois projetos bastante distintos. Vamos mostrar o que o Lula já fez e pode fazer. Não é uma esperança nem uma promessa. Os oito anos de governo Lula foram os melhores oito anos que já tivemos no Brasil. Tanto que ele é lembrado como o melhor presidente da história. Aumento de salário e de renda, inclusão social. Mais de 30 milhões de brasileiros saíram da pobreza. Concluiu o governo com 87% de aprovação. E mostrar também o que o Requião fez quando foi governador por três vezes. O governo Requião, você pode perguntar para qualquer pessoa, todos vão lembrar dos bons programas desenvolvidos. Lembram do Leite das Crianças, do Panela Cheia, do Trator Solidário, do Luz Fraterna, da Tarifa Social de água da Sanepar, da desoneração de impostos das micro e pequenas empresas são marcas do governo Requião. O que não temos visto agora. Qual é a marca, as grandes marcas do atual governo? Não há. É fazendo esse tipo de comparação, de discussão, que vamos vencer as eleições.
Qual a principal característica do povo paranaense e como atender as expectativas do povo?
O povo paranaense é um povo muito trabalhador. Temos gentes de todas as partes do mundo. Uma mescla de todas as etnias. Todos foram muito bem recebidos aqui. Foi assim que o Paraná foi constituindo a sua identidade, que parece uma ONU a céu aberto. Quando tem apoio do governo, incentivo para que a iniciativa privada funcione e funcione bem, quando tem apoio e sintonia com o governo federal, eu não tenho nenhuma dúvida que o nosso horizonte vai ser muito largo, muito progressista. E, hoje, o Paraná é reconhecido nacionalmente pelas boas práticas no uso e manejo dos solos, na preservação das águas e florestas, pela qualidade do ensino, enfim, temos muitas coisas que já foram conquistadas, mas ainda falta muita coisa por fazer. Temos certeza absoluta que elegendo o Lula e o Requião, a Rosane senadora junto com Elza Campos e Marlei Fernandes suplentes, uma boa bancada de deputados federais e estaduais, nós vamos colocar o Paraná e o Brasil nostrilhos certos, do desenvolvimento com justiça social e solidariedade.
Olhos
“Todas as obras que estão sendo executadas pelo atual governo, foram concebidas, idealizadas nos governos de Lula e Dilma”
“Os governos de Lula e Dilma tiveram a marca da inclusão social. Mais de 36 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza e outros 42 milhões ascenderam à classe C”
“Vamos mostrar o que o Lula já fez e pode fazer. Não é uma esperança nem uma promessa. Os oito anos de governo Lula foram os melhores oito anos que já tivemos no Brasil”
“Nosso maior legado na Itaipu foi na área da educação, com a criação da Unila, que hoje tem mais de 400 docentes, todos mestres e doutores, e mais de 500 técnicos educacionais, atendendo mais de 6 mil alunos”
4(fotos: Juliana Stein e Eduardo Matysiak)
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