"Mexer no Tratado de Itaipu seria um desserviço para o Paraguai e para o Brasil". A declaração é do diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, ao participar nesta terça-feira (6) de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, para debater o Tratado. Ele disse, no entanto, que é possível rever o preço da energia paga pelo Brasil ao Paraguai, sem alterar o Tratado, mas considera que a tarifa atual está na média dos preços praticados no Brasil, ou seja, superior a US$ 40 por megawatt/hora.
Samek ressaltou que o Brasil tem interesse no desenvolvimento do Paraguai e que irá ajudar o país vizinho em projetos, como a construção de linhas de transmissão. Segundo o diretor da Itaipu Binacional, 65% do que é arrecadado com a produção de energia em Itaipu são usados para pagar dívidas e juros da empresa, 18% vão para o pagamento de royalties e 15% são para pagar a manutenção da usina. (Com informações da Gazeta do Povo Online)
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