O inferno astral pelo qual passam o casal Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo deve culminar com a saída do ministro do primeiro escalão de Dilma, a partir de 2015.
Pelo menos é a informação que corre solta nesta quarta-feira em Brasília, segundo a qual uma série de fatores seriam determinantes para a saída do paranaense da equipe de Dilma, a começar pela ligação de sua esposa, a senadora e candidata derrotada ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann, com o escândalo na Petrobras, que deverá correr solto até o ano que vem.
Mas, contra Bernardo pesaria principalmente o fato de que, para os petistas, o ministro pouco tem se empenhado no projeto do partido para a regulação da mídia, uma das prioridades do PT no próximo mandado de Dilma. Ontem, em entrevista ao SBT, a presidente indicou que o governo irá bater forte na questão. “Como setor econômico, porque a mídia não é só setor cultural, vamos discutir uma regulação, mas antes de fazer vamos discutir muito”, afirmou.
O mais cotado para assumir o cargo de PB é o do atual ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, nome tido no governo federal como o mais preparado para enfrentar o projeto de regulação. Berzoini tem inclusive usado sua conta no Twitter para atacar os meios de comunicação.
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