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A um ano e meio da eleição presidencial, não faltam no PT especulações sobre como será o comando da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Embora ainda não haja confirmação, há quem aposte que a presidente vai mesmo reeditar a fórmula dos “três porquinhos” que embalou a eleição de 2010.
O apelido foi dado pela própria Dilma ao trio de coordenadores que a acompanhava em todas as reuniões para decidir os rumos da campanha – o então presidente do PT, José Eduardo Dutra, o então deputado Antonio Palocci e o hoje ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
A versão 2014 dos “três porquinhos”, arriscam alguns petistas, seria integrada pelo presidente do PT, Rui Falcão. Ao lado dele, um dos cotados é o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que se transformou nos últimos meses em um dos homens da confiança da presidente.
Mercadante, entretanto, vem se colocando como pré-candidato ao governo de São Paulo e, de acordo com colegas de partido, tem boas chances de se viabilizar se tiver o endosso da presidente – seu maior rival na corrida ao Palácio dos Bandeirantes, por enquanto, é Alexandre Padilha (Saúde). Se ficar fora da corrida eleitoral, aí sim o ministro da Educação é visto como opção para a coordenação da campanha – e também como um possível substituto da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Para a terceira vaga – se é que ela vai de fato existir -, petistas dizem que um dos que andam se colocando à disposição é governador da Bahia, Jaques Wagner. Joga a favor dele a boa relação mantida com Dilma e a presença no Nordeste – terreno onde poderia ganhar fôlego uma candidatura do socialista Eduardo Campos. Por outro lado, preocupa o partido a popularidade baixa da administração comandada pelo petista na Bahia.
Seja como for, é certo que a campanha será de fato dirigida nos bastidores pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.