A mulher do ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, a advogada Rosangela Moro, lança no dia 14 de dezembro o livro “Os Dias Mais Intensos — Uma História Pessoal de Sergio Moro” (Planeta do Brasil, 152 páginas, (R$ 44,90) ). Ela lembra, por exemplo, que o marido acumulou frustrações e frituras. Em um primeiro momento, ela achava que Bolsonaro poderia ser o regente de uma orquestra em que o marido e os demais ministros atuariam. “Mas Moro e Bolsonaro não têm nada em comum. Hoje acho até que, quando juntos, sequer tinham assuntos para conversar além das pautas palacianas”, disse Rosangela numa entrevista.
Segundo uma sinopse do livro, “Rosangela e Sergio Moro se conheceram nas salas de aula: ele, professor rigoroso que punia as faltas; ela, aluna que se sentia injustiçada. Reencontraram-se pouco depois da formatura de Rosangela e estão juntos desde então. São mais de vinte anos de casamento, dois filhos e inúmeros momentos difíceis vividos pela família em função da carreira do ex-ministro”.
Ela também conta alguns momentos marcantes da Operação Lava Jato como o dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso e a notícia do vazamento do telefonema entre o ex-presidente e a então presidente Dilma Rousseff. “Os dias mais intensos” oferece um olhar privilegiado sobre a história de alguém que foi fundamental na luta contra a corrupção e enfrentou empresários todo-poderosos e políticos de esquerda e de direita,
Sete meses depois de Sergio Moro deixar o comando do Ministério da Justiça e se ver transformado em inimigo declarado do governo Bolsonaro, Rosangela Wolff Moro, casada há 21 anos com o ex-juiz da Lava-Jato, mostra as cartas sobre o que viveu nos bastidores do poder de Brasília.
Numa entrevista ao jornal O Globo, Rosangela Moro informa que não há qualquer definição, por ora, de uma candidatura do ex-ministro à Presidência da República. “O nosso radar hoje não vai até 2022, está em um período mais curto, focado em nossa família e Sergio se inserindo na iniciativa privada. Não há nenhuma vaidade, nenhuma pretensão nesse sentido eleitoral. Vejo que ele tem vontade de participar do debate, como de fato ele faz. Isso é uma coisa, ser candidato em 2022 é outra”, disse.
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