ROMANELLI ESPERA MEDIDA ENÉRGICA DE BETO RICHA CONTRA GUARDAS MUNICIPAIS
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) espera uma medida enérgica do prefeito Beto Richa (PSDB) contra a repressão violenta da Guarda Municipal a um grupo de estudantes secundaristas nesta quarta-feira (2) em Curitiba
Em uma manifestação pacífica, os estudantes do ensino médio cobravam a ampliação do passe livre escolar e por transparência na administração do transporte coletivo quando foram agredidos com cassetetes, chutes, gás de pimenta, choques e ameaçados por guardas municipais.
“Espero uma medida enérgica do prefeito contra repressão violenta da Guarda Municipal. Não podemos admitir essas agressões. É preciso respeito aos movimentos sociais que estão no direito legítimo, consagrado no estado de direito de democrático, de protestar, de cobrar, como caso dos estudantes, o acesso maior ao transporte coletivo e de exigir transparência na administração da Urbs”, destacou Romanelli.
O deputado classificou como “truculenta” a ação da Guarda Municipal e as justificativas da prefeitura tentam – na sua opinião – criminalizar os estudantes. “É o que geralmente acontece com os movimentos sociais. O que aconteceu com os estudantes foi um ataque selvagem registrado pela imprensa e pelas próprias câmaras de segurança no local”, disse. Dois estudantes tiveram que ser hospitalizados depois que foram agredidos.
Romanelli também repudiou a prisão dos dois diretores da Upes (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) – Rafael Clabonde e Adriano Matos. “É uma entidade reconhecida, seus representantes são legitimamente eleitos. Estavam tentando até evitar o confronto entre os estudantes e os guarda municipais”.
Pelo menos 50 estudantes foram agredidos, segundo relato de Clabonde. Na repressão, os guardas municipais usaram gás de pimenta e choques. Eu fui ameaçado com uma arma. Outros foram agredidos com cassetetes”, afirmou á imprensa.
“Começaram a bater muito em um estudante e eu entrei na frente para tentar ajudar. Daí eles me bateram com cassetetes, disseram que eu estava desacatando a autoridade e me algemaram. Depois apanhei dentro da delegacia”, contou Matos à imprensa.
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