O deputado ainda disse que, em breve, o Brasil vai conhecer a “delação da delação”, em referência a uma suposta irregularidade que teria sido cometida, segundo ele, por Janot ao fechar acordo de delação premiada com os irmãos Batista, da JBS. As informaçõe são do jornal Correiro Braziliense. Um dos quatro membros do PSD na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado Evandro Roman (PSD-PR) declarou voto contra o prosseguimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. Ao antecipar seu voto durante sessão de debates, Roman criticou o procurador-geral, Rodrigo Janot, responsável pelo pedido.
“Me causou estranheza a pressa, a velocidade da PGR, pois não há indícios suficientes do cometimento do crime. Onde é que diz na denúncia a relação direta e indireta com esse recurso que Rodrigo Rocha Loures pegou?”, questionou. “Se alguém conseguir provar, eu mudo meu voto. Janot insiste em atuar no campo político. Janot precisa de um corpo para materializar e criminalizar o presidente. Se for do presidente, melhor ainda”, acusou o deputado.
Roman ainda disse que, em breve, o Brasil vai conhecer a “delação da delação”, em referência a uma suposta irregularidade que teria sido cometida, segundo ele, por Janot ao fechar acordo de delação premiada com os irmãos Batista, da JBS. “Não darei, com meu voto, um atestado a estes que roubaram dinheiro público. Em um futuro bem próximo, teremos a delação de como foi construída a delação dos irmãos Batista”, disse.
Roman também minimizou a possibilidade de Temer passar incólume à acusação da Procuradoria-Geral se a Câmara rejeitar a admissibilidade do processo. “No momento oportuno, ele Temer irá responder por isso”, afirmou.
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