A defesa de Rodrigo Rocha Loures entrou com novo pedido no STF para suspender o inquérito no qual é citado junto com Michel Temer por obstrução de Justiça. No início de agosto, já havia feito o mesmo pedido, alegando ilegalidade das provas produzidas pela PF e MPF. Esse é o inquérito que gerou a denúncia de Rodrigo Janot contra Temer, rejeitado pela Câmara. A parte referente a Loures foi para a primeira instância. As informações são de Juliana Braga n’O Globo.
Na ocasião, os advogados do homem da mala optaram por abrir uma nova ação questionando a decisão de Edson Fachin de autorizar o inquérito, em vez de questionar o próprio ministro. Por isso, o pedido foi analisado por Ricardo Lewandowski, e não por Fachin, relator do processo.
Como é praxe no Supremo não revisar uma decisão de outro ministro, prática prevista na Súmula 606, Lewandowski recusou sem nem analisar o mérito.
Pois agora a defesa recorre à Lewandowski, com o argumento de não haver consenso no STF se a Súmula 606 vale apenas para decisões colegiadas ou se inclui despachos monocráticos, como o de Fachin ao abrir o inquérito.
A aposta no STF é de que o pedido será recusado, mais uma vez.
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