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Richa manda afastar servidores investigados na Lava Jato

Richa manda afastar servidores investigados na Lava Jato
O governador Beto Richa inaugurou nesta quinta-feira (22) o asfaltamento de um trecho de 12,6 quilômetros da PR-364, que liga o distrito de Guará, no entroncamento da BR-277 em Guarapuava, até o distrito de Góes Artigas, em Inácio Martins. A modernização vai beneficiar cerca de 180 mil pessoas, moradoras dos municípios, e encurtará a distância entre as regiões Central e Sul do Paraná. Guarapuava, 22/02/2018. Foto: Jaelson Lucas/ANPr

O governador Beto Richa mandou afastar os dois servidores estaduais investigados na Operação Integração deflagrada nesta quinta-feira, 22, pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal. Foram afastados das funções o advogado Carlos Felisberto Nasser, lotado na Casa Civil, e o engenheiro Nelson Leal Junior, diretor do DER.

“No Paraná, não varremos nada para debaixo do tapete. Eu determinei a Controladoria Geral do Estado que instaure um processo para investigação e esclarecimento destes fatos, possíveis irregularidades e mandei afastar imediamento os servidores investigados nesta operação”, disse Richa.

Sobre o servidor da Casa Civil, Richa explicou que Carlos Nasser não tem qualquer ligação com o seu gabinete.”Ele nunca foi meu assessor direto e participou de vários governos anteriores. Ele é um servidor de terceiro escalão, não tem ligação alguma com o meu gabinete e está sendo investigado por uma relação pessoal dele com a empresa que tem a concessão de pedágio”, disse.

“É bom esclarecer que os procuradores da República, por várias vezes indagados pela imprensa, afirmaram que não há qualquer investigação em relação a minha pessoa”, completou.

Segundo Richa, a Controladoria Geral do Estado fará uma ampla auditoria nos contratos de concessão de rodovias celebrados pelo Departamento de Estradas de Rodagens e também sobre os aditivos que foram assinados com as concessionárias do Anel de Integração. O prazo para a realização do trabalho é de 90 dias.

Richa determinou que a Controladoria deve elaborar um relatório sobre os procedimentos e apurações realizadas, além de sugerir o aprimoramento das rotinas e práticas administrativas do DER caso considera necessário. Ele reforça que se for constatado indício de irregularidade na gestão dos contratos serão instauradas sindicâncias ou processos administrativos para apuração de responsabilidade.