por Marcus Vinícius Pinto, no Portal Terra
Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. José Maria Marin, que assumiu a entidade após licença pedida pelo dirigente, anunciou nesta segunda-feira em entrevista coletiva no Rio de Janeiro que assume a CBF até o final do mandato de seu antecessor, que vai até o final de 2014.
“Deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação de dever cumprido”, afirmou Teixeira em comunicado citado por Marin. O novo presidente ainda disse que não haverá novas eleições e que dará sequência ao trabalho que vinha ocorrendo.
“Preciso dar continuidade a esse estupendo trabalho que o Ricardo realizou, a essa administração moderna. Eu insisti para que todos os diretores continuassem, porque nós precisamos da experiência deles para que a CBF na trilha do sucesso e da boa administração. Quem é da confiança do Teixeira é da minha confiança”, disse Marin.
O novo presidente da CBF ainda deixou no ar a possibilidade de fazer um revezamento no comando. “Não faço administração isolada. Costumo delegar e dar autonomia a quem trabalha comigo. Vamos aliar a disposição da juventude com a experiência do mais idoso, que sou eu”, comentou.
Ricardo Teixeira foi eleito para o comando da organização que rege o futebol brasileiro em 1989, e seguiu no cargo desde então. Ele deixa a presidência da CBF alegando problemas de saúde, que também o teriam afastado da entidade no último mês de outubro.
Seu substituto, Marin, foi jogador de futebol e presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), e assumiu a CBF por ser o vice-presidente mais velho. O novo comandante da entidade foi governador biônico de São Paulo por alguns meses após a saída de Paulo Maluf, que se candidatou a deputado federal.
Marin foi alvo de polêmica no último mês de janeiro ao ser visto colocando em seu bolso uma medalha que seria dada aos jogadores do Corinthians campeão da Copa São Paulo de Futebol Junior na festa do troféu. Sobre este caso, Marin afirmou que a medalha era uma cortesia que recebeu da FPF – informação reiterada por Marco Polo del Nero, presidente da FPF -, e que em toda sua vida pública “nunca teve nada que pudesse ser dito contra si”.
1 Comment