Os guardas municipais de Curitiba entram em greve a partir da próxima segunda-feira (19). Eles reclamam de uma suposta intransigência da Prefeitura de Curitiba em não revogar o decreto nº 888/2015, que impôs mudanças na metodologia do cálculo das escalas de trabalho. A alegação da categoria é que isso promoverá uma diminuição na remuneração global dos servidores. As informações são da Rádio Banda B.
A decisão foi tomada em uma assembleia na noite desta quinta-feira (15) no sindicato dos guardas municipais. “Os servidores entendem que o prejuízo causado pela mudança no cálculo das escalas de trabalho é muito maior do que a compensação que a prefeitura vem apresentando até agora. As alterações trarão prejuízos significativos aos trabalhadores, que sentirão este impacto negativo, justamente as vésperas das festas de final de ano”, disse Rejiane Soldade, diretora do sindicato.
Ainda de acordo com a diretora, entre outras reivindicações da categoria, não atendidas por Fruet, está a não concessão do auxílio-refeição para todos os integrantes da carreira, a quantia diminuta de investimentos na Guarda Municipal e a falta de uma data efetiva para pagamento do avanço por Titulação.
“O efetivo da corporação está em queda com essa administração. Além disso, houve uma diminuição nas viaturas em nossas áreas de atuação na cidade. Antes eram cinco e agora são apenas duas. Isso é um absurdo”, afirmou Rejiane.
A sindicalista também confirmou que o efetivo mínimo de 30% será mantido durante a greve. “Vamos fazer uma ‘Vinada’ em frente à Prefeitura, na segunda-feira, assim como fizemos no Parque Barigui. Porque não estamos vendo nada de investimento”, concluiu.
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