Os partidos e a mídia de oposição vai se apegar à pequena margem da vitória de Requião. Ela é fato e vai obrigar a muitas revisões. O governo está em alta há pelo menos dois anos. A popularidade não se transformou em votos. Da mesma forma, a votação não reproduz o índice de satisfação com o governo.
Antes que os derrotados se assanhem, é bom lembrar que as correções de rumo que vierem a ser feitas serão conduzidas pelo governador reeleito. Para tanto, é bom destacar, Requião terá uma base na Assembléia ampliada. O PMDB fez 17 deputados. Tem ainda parte do PSDB e até aliados no PFL e partidos que apoiaram Osmar Dias. E contará ainda com o PT, com quem deve reproduzir no Paraná a aliança que está sendo costurada em Brasília. No primeioro governo, Requião contou com alguns petistas fiéis. Mas não com o partido.
Encerrado o intenso processo eleitoral e a nervosa apuração, Requião segue para o segundo mandato mais forte do que no primeiro.
Vou de volta pra São Paulo.
um governador ridículo, com puxa-sacos ridículos