Ontem, Requião voltou a atacar Bernardo Figueiredo, encarregado pela presidente Dilma de comandar o processo de concessões de obras de infraestrutura ao setor privado. Figuereido é protegido de Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Comunicações). “Até quando o Sr. Bernardo Figueiredo será protegido e seguirá causando prejuízos ao país? Quem, afinal, o protege?”, questionou Requião ao ler relatório do Ministério dos Transportes que constata, segundo o senador, a atuação prejudicial ao país de Figueiredo quando diretor da ANTT.
Em 2007, Requião acusou Figueiredo e Bernardo de terem lhe procurado para apresentar um projeto de construção do trecho ferroviário Guarapuava-Ipiranga, de 110 quilômetros, por R$ 540 milhões. Segundo ele, o mesmo projeto poderia ser feito com custo entre R$ 150 milhões e R$ 220 milhões. Na época, Paulo Bernardo era ministro do Planejamento do governo Lula.
Bernardo entrou na Justiça contra o peemedebista e em outubro de 2011 obteve decisão favorável da juíza da 3ª Vara Cível de Curitiba, Adriana Simette, que condenou o senador a pagar indenização por danos morais de R$ 40 mil ao ministro. Na sentença, a juíza concluiu que Requião desrespeitou Paulo Bernardo ao fazer a acusação, sem apresentar provas.
Em março de 2012, Requião foi um dos principais responsáveis pela rejeição no Senado da recondução de Figueiredo ao comando da ANTT. Na época, o paranaense acusou o então diretor de favorecer interesses de concessionárias durante sua gestão.
Deixe um comentário