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Requião destaca debate sobre causas e efeitos da crise econômica européia

Crise econômica e ameaça de abandono da zona do Euro na Grécia; recessão na Espanha; confronto entre derrubada dos juros e elevação de taxas bancárias internas no Brasil.

Esse foi o cenário que motivou a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) a promover nesta sexta-feira (18), a partir das 16h, o primeiro de três debates sobre o tema “Crise, Estado e Desenvolvimento: Desafios e Perspectivas para a América do Sul”.

Presidente da seção brasileira no Parlasul, o senador Roberto Requião (PR) anunciou o evento durante discurso no Plenário do Senado.

Foram convidados como expositores o Alto Representante-Geral do Mercosul, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães; o ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Carlos Lessa; e o jornalista Mauro Santayana.

-Será um seminário para aprofundar o exame das causas, dos efeitos e das soluções possíveis para a defesa da economia e do povo brasileiros – explicou Requião.

O Senador informou que os próximos debates serão realizados nos dias 25 de maio e 1º de junho.

CPI – Roberto Requião também comentou a CPI Mista do Cachoeira, que investiga o envolvimento de agentes públicos e privados com o operador de jogo de bicho Carlos Cachoeira. Na avaliação do senador, para a CPI ser verdadeira, precisa quebrar os sigilos bancário e fiscal de governadores e outros políticos sob suspeição, além de empresários de meios de comunicação e jornalistas eventualmente envolvidos no esquema do contraventor.

– Se é para trazer a verdade, que se traga por inteira. A liberdade de imprensa e informação não significa direito de formação de quadrilha – sustentou Requião.

Requião contou que foi vítima de ofensas pela imprensa quando era relator da CPI dos Títulos Públicos e não teve acesso, na ocasião, a direito de resposta. Ele é autor de projeto de lei (PLS 141/2011) que regula a garantia desse direito ao cidadão em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social.

– Não quero censura de espécie alguma. Quero o direito de resposta imediata e rápida para cada pessoa difamada por meio de comunicação. É o direito ao contraditório que existe em juízo – explicou o parlamentar.

da Agência Senado