Não se fala outra coisa nos bastidores do PMDB da província. A provável renúncia, ou a cassação do mandato, na pior das hipóteses, da senadora Gleisi Hoffmann (PT) atende, por deveras, as novas lideranças emergentes do PMDB do Paraná. Entendam o caso: Gleisi está enrolada até o último botox, como diria Zé Simão, com o dinheiro desviado da Petrobras que teria abastecido sua campanha em 2010. A paranaense já é pressionada pelas lideranças petistas, até chorou no encontro com Lula, e pelo Planalto à tomar uma providência a respeito. Por muito menos, dizem os petistas, o deputado André Vargas foi para o limbo e dificilmente será resgatado.
Os suplentes de Gleisi, na ordem, são o deputado federal eleito Sérgio Souza (PMDB) e o diretor de Pesca da Itaipu Binacional, Pedro Tonelli. Em caso de renúncia ou cassação, resta a Sérgio Souza renunciar o mandato na Câmara dos Deputados e assumir a vaga de Gleisi no Senado. Nesse caso, assume a vaga de Souza nada menos, nada mais do que Rodrigo Rocha Loures, primeiro suplente do PMDB que fez 58.493 votos em 5 de outubro. Rocha Loures é muito ligado e assessor direto do vice-presidente reeleito, Michel Temer, presidente nacional do PMDB e cada vez mais influente no Planalto e junto a presidente Dilma Roussseff (PT). Já Dilma está decepcionada com o casal Gleisi e Paulo Bernardo (Comunicações). Bernardo já considerado carta fora do baralho no segundo governo da petista.
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