Durante almoço e na programação de abertura oficial do 10º Festival de Turismo, Reni Pereira falou sobre prejuízos para Foz com a redução da cota de compras no Paraguai, de 300 para 150 dólares e pediu apoio do Ministro nas negociações
O prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira esteve na tarde de ontem com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves visitando alguns pontos Turísticos da cidade. Durante o encontro Reni solicitou apoio do Ministro sobre o a redução da cota de compras no Paraguai.
Na abertura do 10º Festival de Turismo de Foz, realizado na noite de ontem (17), no Recanto Cataratas, após a realização do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo, o Prefeito voltou a destacar a importância de se discutir sobre a redução da cota de compras no Paraguai, dos atuais U$ 300 para U$ 150 e os impactos negativos que essa mudança geraria no setor econômico dos dois países, Brasil e Paraguai e os reflexos para o turismo, se o projeto de redução for mantido.
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, em seu discurso de abertura no evento, manifestou apoio ao prefeito Reni Pereira de que a redução pode sim gerar impactos negativos ao turismo da região e defendeu o aumento da cota de 300 para 500 dólares. De acordo com o ministro, o valor praticado na fronteira já é baixo para uma região tão rica em potencial turístico. “Se diminuirmos ainda mais não iremos favorecer economicamente o país, muito menos a região trinacional. Vou chegar a Brasília e falar com as autoridades, apresentando a necessidade de mantermos os 300 ou aumentarmos para 500 dólares o valor da cota. Espero trazer, em breve, boas notícias à esse respeito”, enfatizou.
A proposta de redução da cota está prevista para entrar em vigor a partir de 1º de julho. O prefeito de Foz do Iguaçu e outras autoridades do Município já estiveram em reunião com autoridades do Paraguai e também foram até Brasília afim de discutir os impactos que seriam causados na fronteira.
A medida de redução, que também prevê a implantação dos free shops (lojas francas), será revista pela Receita Federal. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, se comprometeram a revisar a normativa.