Partido debateu intervenção no município e elegeu Renata Moraes a presidente
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Curitiba realizou durante a manhã e a tarde desse sábado (14) seu IV Congresso Municipal, a maior instância do partido na cidade. Mais de cem pessoas participaram dos debates, sendo 72 delas aptas a votar. Renata Moraes, psicóloga e professora, foi eleita a nova presidente municipal do partido. O PSOL também debateu sua atuação em Curitiba, e quais são as ações que o partido realizará nos próximos dois anos.
Durante a manhã foram apresentadas as teses dos militantes e correntes do partido, e também as contribuições dos núcleos de base do PSOL, anotou Fábio Campana. À tarde iniciou-se o debate sobre os rumos do partido na cidade, e depois foram votadas as chapas que concorriam ás vagas da Executiva Municipal do PSOL de Curitiba. Além da presidência, agora ocupada por Renata, o partido também renovou os nomes da secretaria geral, tesouraria, secretaria de formação política e secretaria de comunicação, com os cargos sendo ocupados de acordo com a proporção dos votos que as cinco chapas apresentadas obtiveram.
Após a votação da Executiva Municipal, que, junto com um representante de cada núcleo de base do partido, comporá a nova direção municipal do PSOL de Curitiba, os militantes passaram a debater as resoluções políticas. Temas como a Copa do Mundo e sua segregação social, a luta anti-proibicionista, o combate às opressões, os problemas da saúde e a caracterização do governo de Gustavo Fruet foram debatidos, e dos debates saíram as táticas do partido para os próximos dois anos. Também foi reiterado o apoio do PSOL à luta pela moradia, em especial à Ocupação Nova Primavera, que desde seu início conta com o apoio diário de militantes do PSOL e do Movimento Popular por Moradia (MPM). Depois de quase oito horas de debates, o Congresso Municipal do PSOL foi encerrado com a certeza de que os militantes do partido seguirão na luta em defesa dos trabalhadores e oprimidos na cidade de Curitiba.
Renata Moraes, a nova presidenta municipal do PSOL, declarou que, ciente da responsabilidade de sua tarefa, tem a certeza de que a presidência servirá à construção coletiva de uma alternativa de esquerda para Curitiba. Renata também lembrou a importância de uma mulher ocupar a presidência do partido, pois o PSOL sempre lutou contra a opressão de gênero, e é na prática – empoderando as militantes mulheres – que se combate o machismo, não só na política, como em toda a sociedade.