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Rede de Atenção à Saúde Mental tem experiências positivas no Paraná

(foto: Venilton Küchler

O Governo do Estado comemora neste mês os resultados alcançados em várias regiões do Paraná com a implantação da Rede de Atenção à Saúde Mental. Lançada em abril de 2014, a Rede implementada pela Secretaria estadual da Saúde viabilizou novos serviços com atendimento integral às pessoas com transtornos mentais e transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

“A área de saúde mental é uma das mais complexas e que exige um olhar diferenciado dos profissionais de saúde, por isso preconizamos o trabalho em rede, com o fortalecimento de todos os pontos de atenção às pessoas com transtornos mentais, principalmente em decorrência do uso de álcool e outras drogas”, diz o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

“Com o início da nova gestão, em 2011, começamos a construir uma nova Política Estadual de Saúde Mental. Desde seu lançamento, estimulamos a integração entre os pontos de atenção e desenvolvemos ferramentas para inserir a saúde mental dentro da Atenção Primária dos municípios”, explica o superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd.

Em 2014, a Secretaria reuniu os profissionais da área na Oficina do Programa Apsus, de Qualificação da Atenção Primária à Saúde. Foram apresentados instrumentos para facilitar esse trabalho como a estratificação de risco, planilhas de programação e plano de cuidado.

“Possibilitamos a esses profissionais o reconhecimento de que os transtornos mentais e/ou decorrentes de álcool e outras drogas são doenças crônicas, assim como diabetes e hipertensão. Dessa forma, os usuários devem continuar sob a responsabilidade da Unidade de Saúde”, diz a coordenadora estadual de Saúde Mental, Rejane Cristina Teixeira Tabuti. Segundo ela, a intenção é que todos os municípios do Estado sigam essa lógica de cuidado para a saúde mental.

A estratificação de risco, aplicada dentro do serviço de saúde, classifica o usuário em baixo, médio e alto risco e, a partir disso, o profissional pode verificar qual ponto de atenção atende melhor às necessidades dele e como deve ser confeccionado seu plano de cuidados. Em alguns casos, pode haver o encaminhamento para Centros Regionais de Atenção Especializada, Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR), entre outros.