Recordes no emprego
A indústria foi o segmento da economia que mais abriu vagas em março no Paraná. O saldo (contratações menos as demissões) ficou em 5.572 novos empregos. O setor responde por 48% do total de contratações no período. Somando o resultado de todas as atividades, o estado criou 11.507 postos de trabalho no mês. O comércio ficou em segundo lugar, com 2.068 novas admissões, seguido por construção civil (1.884), agropecuário (1.319) e serviços (664). As informações foram divulgadas pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O desempenho da indústria em março impressiona, no comparativo com o mesmo mês de 2020. Foi 27 vezes maior.
Acumulado positivo
No resultado acumulado neste primeiro trimestre de 2021, o saldo da indústria é positivo em 24.327 novas contratações. Crescimento de 87% em relação a igual período do ano passado. O Paraná acumula saldo positivo de 78,5 mil novas contratações no período, somando todas as atividades. Um crescimento expressivo de 137% em relação ao primeiro trimestre de 2020. Dos 24 setores da indústria avaliados, 20 registraram saldo positivo de empregos em março. Alimentos ficou em primeiro, abrindo 1.385 vagas. Confecções e artigos do vestuário ficou em segundo, com 527 pessoas contratadas, seguido de máquinas e equipamentos (490), fabricação de produtos de metal (477), madeira (471) e móveis (335). Já o segmento automotivo fechou 48 postos, seguido por fabricação de outros equipamentos de transporte (-38), bebidas (-26) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3).
Boletim do Deral
O Paraná poderá produzir 40,6 milhões de toneladas de grãos, em uma área de 10,4 milhões de hectares, na safra 2020/2021. As informações são do relatório mensal divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A reavaliação nos índices deste mês, que mostram um desempenho total menor do que o registrado no início do ciclo, quando esperava-se um volume de 42 milhões de toneladas, se deve especialmente à revisão nos números relativos à cultura do milho. A estimativa de produção para a segunda safra do grão indica um volume de 12,2 milhões de toneladas, 2,3 milhões abaixo do esperado no início da safra 2020/2021.
Castrolanda 70 anos
Os 70 anos de dedicação e trabalho de diferentes gerações são marcados com uma história iniciada na Holanda, escrita em terras brasileiras e será reforçada no decorrer dos próximos meses. Na última sexta-feira, 30/04, a Castrolanda lançou sua campanha institucional de aniversário “Nossas razões para celebrar”. São exatos sete meses até a data oficial do aniversário de 70 anos da cooperativa, em 30 de novembro. Em comemoração serão realizadas ações envolvendo colaboradores, cooperados e toda a comunidade. Para o presidente, Willem Berend Bouwman a cooperativa caminha para mais um ano de superação. “Na comemoração dos 70 anos temos muitos motivos para celebrar, mesmo em um cenário desafiador já conquistamos ótimos resultados, consequência do trabalho e empenho de nossos associados, colaboradores e toda a família Castrolanda”.
Confiança empresarial
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 4,3 pontos em abril, para 89,8 pontos, após seis quedas consecutivas, segundo divulgou na última segunda-feira, 3, a Fundação Getulio Vargas. Em médias móveis trimestrais, porém, o indicador manteve a tendência de queda, ao recuar 1 ponto. O índice consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Em abril, os destaques setoriais foram as altas de 11,6 e 4,1 pontos, respectivamente, da confiança do comércio e de serviços, revertendo parte das quedas expressivas dos meses anteriores. A confiança empresarial avançou em 49% dos 49 segmentos pesquisados em abril.
Demanda de ovo
O brasileiro nunca comeu tanto ovo. Com o aumento do preço da carne, a queda de poder de compra da população, e a mudança de hábito trazida pela pandemia, com mais gente se alimentando em casa, o ovo está longe de ser um coadjuvante na mesa da população. No ano de 2020, cada brasileiro comeu 251 ovos. É um volume recorde. Há 20 anos, o consumo anual de cada cidadão era de 94 unidades. Dez anos atrás, esse número subiu para 148 ovos. Hoje, o brasileiro come mais ovos que a média do cidadão mundial, que é de 230 ovos por ano. O alimento, que até poucos anos atrás figurava entre os vilões da saúde, condenado pelo teor de colesterol, migrou para as páginas da alimentação saudável. A indústria e as galinhas fizeram sua parte, com nada menos que 1.500 ovos por segundo produzidos no Brasil.
Preço em alta
Em abril de 2020, uma saca de 60 quilos de milho era comprada, no Paraná, por R$ 46. Hoje, essa mesma saca custa R$ 98. São 110% de aumento. Nesse mesmo intervalo, o preço do ovo praticado pelo produtor registrou alta de 19%. É o “efeito China”, que tem determinado o preço do ovo frito que chega ao prato feito do cidadão. “Vivemos realmente uma fase recorde de consumo e isso é bom. Mais de 50% da população brasileira reconhece o ovo como o segundo melhor alimento, depois do leite materno. Fomos declarados como serviço essencial para não deixar faltar comida na mesa da população. Mas houve um salto especulativo dos insumos que está prejudicando muita gente”, diz Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Café arábica
Em Nova York, as cotações do café arábica tiveram o terceiro dia consecutivo de preços mais baixos após atingirem o maior patamar desde 2017. A recuperação do dólar em relação ao real ajudou no movimento dos contratos. O vencimento para julho fechou o dia com queda de 1,08% e ficou cotado a US$ 1,4145 por libra-peso. No Brasil, o indicador do café arábica do Cepea recuou com o mercado no exterior mais do que compensando a queda do dólar contra o real. A cotação variou -0,79% em relação ao dia anterior e passou de R$ 788,8 para R$ 782,59 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 28,99%. Em 12 meses, os preços alcançaram 36,57% de alta.
Cana no Centro-Sul
A moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil pode ficar entre 567,2 milhões e 578,1 milhões de toneladas na safra de 2021/22, com queda de até 6,3% no comparativo anual, estimou a consultoria StoneX na última segunda-feira, 3, ao rebaixar sua projeção em meio à seca no principal polo produtor do país. Na estimativa anterior, divulgada no fim de março, a consultoria previa moagem de 586,1 milhões de toneladas. Considerando três possíveis cenários para o processamento de cana no Centro-Sul, a StoneX acredita que o mais provável é que a moagem atinja a média de 570,2 milhões de toneladas nesta safra. Caso esta hipótese se confirme, a produção de açúcar seria rebaixada em 1 milhão de toneladas ante a projeção de 36,1 milhões vista em março.
Queda nos investimentos
O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta uma retração de 1,1% na comparação entre fevereiro e janeiro, na série com ajuste sazonal. Ainda assim, o trimestre móvel terminado em fevereiro registrou alta de 22,4%. Na comparação com o ano anterior, os investimentos atingiram um patamar 7,8% superior ao verificado em fevereiro de 2020. O resultado foi divulgado na última segunda-feira, 3, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador de FBCF mede os investimentos no aumento da capacidade produtiva da economia e na reposição da depreciação do estoque de capital fixo. A FBCF é composta por máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos.
Deixe um comentário