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Reajuste da tarifa compromete integração e desrespeita usuário do ônibus, diz Stephanes Júnior

“O reajuste da tarifa de transporte coletivo de Curitiba, além de atropelar o direito do consumidor ainda coloca em xeque a integração do sistema, com a qual a cidade se transformou em exemplo para o país”. A afirmação foi feita pelo ex-deputado Stephanes Junior (PMDB). Para o peemedebista, a decisão tomada pela Urbs em relação à tarifa tem cunho político e não técnico e pode comprometer uma conquista de quase 40 anos de mais de 2,5 milhões de usuários da região metropolitana.  Stephanes diz que as decisões tomadas em relação à tarifa do transporte pela atual gestão foram uma sucessão de erros que não levaram em conta aspectos fundamentais apontados tanto pela auditoria do Tribunal de Contas do Paraná quanto pela CPI realizada pela Câmara de Vereadores. “A questão técnica foi relegada a plano inferior. Ao invés de buscar uma solução conjunta com a Comec, a Prefeitura partiu para o confronto político, prejudicando todos os usuários”, acrescentou.  Segundo Stephanes, além dos percentuais aplicados para o reajuste, que são superiores aos índices inflacionários, a Prefeitura está atropelando o Código do Consumidor, ao cobrar dois valores diferentes pela prestação do mesmo serviço, o que já foi derrubado pela justiça em outros Estados.   “Além disso, ao dar desconto no cartão, o município obriga o usuário a antecipar seus gastos com o transporte, gerando antecipação da receita para a Urbs, que vai aplicar os recursos no mercado financeiro. Ao mesmo tempo, se estimula a extinção de centenas de postos de trabalhos de cobradores, que serão substituídos pelas máquinas de leitura de cartões, reduzindo-se o custo para os empresários do setor, sem retorno para a tarifa”, acrescentou.   Stephanes lamentou que a atual gestão tenha perdido a oportunidade de discutir de forma técnica e transparente a questão do transporte coletivo em Curitiba, ao mesmo tempo em que gerou mobilização popular nas ruas contra o aumento e pode ainda ter que enfrentar uma nova greve no setor, com novos prejuízos para os usuários do sistema, para o comércio e outros setores, já afetados pela recente paralisação de dois dias.

“O reajuste da tarifa de transporte coletivo de Curitiba, além de atropelar o direito do consumidor ainda coloca em xeque a integração do sistema, com a qual a cidade se transformou em exemplo para o país”. A afirmação foi feita pelo ex-deputado Stephanes Junior (PMDB). Para o peemedebista, a decisão tomada pela Urbs em relação à tarifa tem cunho político e não técnico e pode comprometer uma conquista de quase 40 anos de mais de 2,5 milhões de usuários da região metropolitana.

Stephanes diz que as decisões tomadas em relação à tarifa do transporte pela atual gestão foram uma sucessão de erros que não levaram em conta aspectos fundamentais apontados tanto pela auditoria do Tribunal de Contas do Paraná quanto pela CPI realizada pela Câmara de Vereadores. “A questão técnica foi relegada a plano inferior. Ao invés de buscar uma solução conjunta com a Comec, a Prefeitura partiu para o confronto político, prejudicando todos os usuários”, acrescentou.

Segundo Stephanes, além dos percentuais aplicados para o reajuste, que são superiores aos índices inflacionários, a Prefeitura está atropelando o Código do Consumidor, ao cobrar dois valores diferentes pela prestação do mesmo serviço, o que já foi derrubado pela justiça em outros Estados.

“Além disso, ao dar desconto no cartão, o município obriga o usuário a antecipar seus gastos com o transporte, gerando antecipação da receita para a Urbs, que vai aplicar os recursos no mercado financeiro. Ao mesmo tempo, se estimula a extinção de centenas de postos de trabalhos de cobradores, que serão substituídos pelas máquinas de leitura de cartões, reduzindo-se o custo para os empresários do setor, sem retorno para a tarifa”, acrescentou.

Stephanes lamentou que a atual gestão tenha perdido a oportunidade de discutir de forma técnica e transparente a questão do transporte coletivo em Curitiba, ao mesmo tempo em que gerou mobilização popular nas ruas contra o aumento e pode ainda ter que enfrentar uma nova greve no setor, com novos prejuízos para os usuários do sistema, para o comércio e outros setores, já afetados pela recente paralisação de dois dias.