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Reabertura da UPA do CIC completa 30 dias e gera economia

A vereadora Maria Leticia (PV), destacou nesta terça-feira, os 30 dias da reabertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Industrial de Curitiba. “No último dia ia 16 completou 30 dias da reabertura da Upa CIC com mais de 8 mil atendimentos que gerou uma uma economia de 19,5 % no orçamento. Mais uma luta que valeu a pena aqui dentro da Câmara Municipal”, disse Maria Leticia.

“A reabertura da UPA da CIC sempre foi prioridade na minha agenda, por diversas vezes eu cobrei aqui na câmara uma solução e participei de diversas reuniões para que a população voltasse a ser atendida”, lembrou.

Fechamento
A UPA CIC foi fechada em novembro de 2016 para reforma. Em 2017 uma ação civil pública apresentada em novembro de 2017 pela Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública da cidade, do Ministério Público do Paraná (MP-PR) determinou seu fechamento e declarou nulo o edital de chamamento de organizações sociais (OSs) para a gestão da UPA CIC – cuja atuação na saúde pública foi autorizada pela lei municipal 15.065/2017. “Os custos, R$ 1,6 milhão, o custo mensal de uma UPA, o valor com uma OS será menor. E será exigida a mesma qualidade, talvez até mais”, reforçou.

Emergências
De acordo com informações Prefeitura, a UPA da CIC tem o perfil voltado para o atendimento prioritário dos pacientes de urgência e emergência. Das 8.563 pessoas atendidas no primeiro mês, porém, apenas 1.693 (20%) tinham casos considerados de urgência ou emergência.

A maior parte dos pacientes atendidos no primeiro mês na UPA CIC – 6.870 (80%) – tinha casos considerados de pouca ou nenhuma urgência e emergência. Nestas situações, é possível que a espera seja maior, uma vez que a priorização é para os casos em que há risco de vida. Para os pacientes que buscam a unidade com situações de urgência e emergência, porém, não há espera.

A UPA CIC tem capacidade para atender até 450 pessoas por dia e é a primeira do município a ser gerenciada por uma organização social, modelo que permite a economia mensal de R$ 408 mil aos cofres municipais. O custo mensal da unidade é de R$ 1,6 milhão – 19,5% a menos do que no modelo tradicional –, sendo que os serviços e a estrutura são os mesmos.