O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta sexta-feira (22) o investimento de R$ 150 milhões em subsídio e obras para o transporte público de Curitiba e Região Metropolitana. Os recursos garantirão tarifa social de R$ 4,50 para a capital e cidades vizinhas.
Os termos foram acertados em uma reunião com o prefeito de Curitiba, Rafael Greca; o secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná, João Carlos Ortega; o presidente da Comec, Gilson Santos; e o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia. A prefeitura de Curitiba vai colocar mais R$ 50 milhões no pacote – um investimento total de R$ 200 milhões para 2019.
As tarifas começam a valer no dia 28 (próxima quinta-feira) para Curitiba, Colombo, São José dos Pinhais, Pinhais, Almirante Tamandaré, Quatro Barras, Campo Largo, Araucária, Fazenda Rio Grande e Campina Grande do Sul. A Comec ainda estuda o valor da tarifa social para as demais cidades da Região Metropolitana.
O acordo prevê, ainda, a construção de corredores de transporte, investimento em infraestrutura e linhas integradas e bilhetagem eletrônica. “Esse é um esforço para fazer com que Curitiba e Região Metropolitana voltem a ter o melhor transporte público da América do Sul”, afirmou Ratinho Junior.
“Se não houvesse essa parceria entre prefeitura, governo do Estado, essa tarifa passaria de R$ 5,20 em Curitiba e nas cidades do entorno. Estamos juntando todos os nossos esforços financeiros, cortando gastos, para que junto com a prefeitura voltemos a construir a Curitiba e a Região Metropolitana que sempre sonhamos, com planejamento”, disse o governador.
Segundo o prefeito de Curitiba, a ideia é tornar a Grande Curitiba uma só. “Essa reunião marca o acordo da prefeitura de Curitiba com o governo do Estado para a construção de uma tarifa social metropolitana e um plano de economia popular que vai culminar com a redução da tarifa do transporte, com economia de R$ 0,70. A ideia também é criar corredores exclusivos e integrar muitas linhas de ônibus”, acrescentou.
Ratinho Junior também destacou que o Estado e as prefeituras vão criar uma agência de transporte integrado para planejar a mobilidade urbana da capital para os próximos 30 anos.
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