Painel, Folha de S. Paulo
O coquetel de posse de Edson Fachin no Supremo, dia 16, será bancado pelos convidados, e não por entidades como AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Cada convite para a festa custará R$ 100. O novo ministro espera até 800 pessoas no bufê Villa Rizza, em Brasília. Ele pediu ao cerimonial um evento “sóbrio”.
Mais um – Passou batido na sabatina o fato de Fachin ter advogado em ação referente a perdas com os planos econômicos, o que levanta a dúvida se poderá julgar ação sobre o tema que aguarda para voltar à pauta do Supremo.
Quase W.O. – Luiz Fux, Luis Roberto Barroso e Cármen Lúcia já se declararam impedidos de participar do julgamento, um dos mais importantes do STF. Esse tipo de ação exige no mínimo oito ministros para ser apreciado.
Histórico – Fachin representou Cristiane Toledo Martins Zorzi no STF e no STJ contra o antigo Banestado, adquirido pelo Itaú, para pedir correção de perdas com pacotes. Os recursos foram rejeitados pelo Supremo.
Em aberto – A assessoria do ministro informou que ele só vai decidir sobre o eventual impedimento no julgamento após tomar posse.
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