A convenção municipal do PP confirmou a candidatura de Roberto Pupin à prefeitura. Ele, que é o prefeito interino da cidade, foi ovacionado por aproximadamente 400 pessoas, que lotaram o plenário da Câmara de Maringá na noite deste sábado (30), informa o blog do Fábio Campana.
Pupin conseguiu reunir o apoio de sete partidos, entre eles o PMDB e o PSDB. A briga maior, que é o cargo de vice-prefeito, ainda não foi definido. Segundo o vereador Heine Macieira, líder do PP na Câmara, quatro siglas podem ocupar a tão desejada vaga: PMDB, PSDB, PSD e, de uma forma mais distante, o Democratas (DEM).
O discurso do prefeito Silvio Barros, que está afastado, foi o destaque da noite. Ele afirmou que Pupin tem plena capacidade para dar continuidade aos seus projetos para Maringá e enalteceu seu trabalho como empresário do agronegócio.
Tanto o PMDB quanto o PSDB estão coligados ao PP apenas na majoritária (para prefeito). Na proporcional, como é chamada a coligação para vereadores, o acordo não foi fechado. O PMDB confirmou coligação proporcional com o PSD e o PPL.
Briga pela cadeira de vice
“Todos querem ser a noiva”, brincou Macieira, por conta da briga entre os partidos para ocupar o cargo de vice-prefeito de Pupin. A disputa mais feroz está ente o PSDB e PMDB. Os dois partidos fizeram convenções neste sábado e pleiteiam o cargo.
O presidente do PSDB de Maringá, Wilson Matos Filhos, foi enfático: “só aceitaremos a coligação se ocuparmos a vaga de vice, é uma determinação do PSDB da executiva estadual”, disse. Os tucanos indicaram três nomes para que sejam avaliados junto com Pupin e o restante dos partidos da coligação, são eles: Akemi Nishimori, esposa do deputado federal Luiz Nishimori, a vereadora Márcia Socrepa e a professora do Cesumar Solange Lopes.
Já o PMDB, cuja convenção demorou 13 horas, terminou por confirmar o apoio a Pupin e a briga pelo cargo de vice. “Não estamos exigindo o cargo, mas acreditamos que deveríamos ocupá-lo por mérito. Temos mais de seis minutos na televisão, uma chapa completa de 30 vereadores e mais de sete mil filiados na cidade. Somos um partido forte e que deve ser respeitado”, afirmou o presidente do partido na cidade, Umberto Crispin.
Os outros dois que entraram na briga são o PSD, partido encabeçado por Divanir Braz Palma, e, de uma forma mais distante, o Democratas (DEM), de Maria Iraclézia, ex-presidente da Sociedade Rural de Maringá.
Em entrevista a odiario.com nesta noite, Rogério Sória, presidente do DEM local, descartou a possibilidade de Iraclézia sair como vice. “Vamos lançar candidatura própria”, disse. Conversas nos bastidores, no entanto, dão conta que ela é disputada para ser vice de Pupin e também de Ênio Verri, candidato do PT, que também está com a vaga para vice em aberto.
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