O prefeito eleito de Maringá para a próxima gestão, Carlos Roberto Pupin (PP), foi diplomado neste sábado (15), em evento realizado na Câmara Municipal de Maringá (CMM). O vice, Cláudio Ferdinandi (PMDB), e os vereadores eleitos, com exceção de Humberto Henrique (PT) e Chico Caiana (PTB), que mandaram representantes, receberam o documento.
A entrega dos diplomas começou com os futuros prefeito e vice. Em seguida, os vereadores mais votados receberam um a um o certificado. O motivo da ausência de Henrique foi uma viagem marcada há meses, já Caiana não foi à cerimônia em função da religião que segue.
“O interessante disso é que somos diplomados antes de terminarmos o curso, diferente de todas as outras profissões. Isso mostra que temos muito mais responsabilidades”, declarou Pupin. “A diplomação confirma o compromisso com nossa cidade.”
A entrega teve a participação do juiz de direito da 66ª Zona Eleitoral, José Cândido Sobrinho, e do promotor eleitoral Pedro Ivo Andrade. “Esse diploma os legitima a tomarem posse. É o coroamento do processo eleitoral”, disse Sobrinho.
Evento sem tumulto
O evento não teve nenhum tipo de tumulto ou vaias e todos os políticos foram recebidos com aplausos. Um grupo de manifestantes levou duas faixas direcionadas aos vereadores reeleitos e aos que não conseguiram a reeleição.
“Adeus a vergonha do legislativo de Maringá, que nunca mais voltem (grupo do Amém)”, dizia o cartaz direcionado a Heine Macieira (PP), Doutor Sabóia (PMN), Paulo Soni (PSB), Mário Hossokawa (PMDB), John Alves Correa (PMDB), Wellington Andrade (PRP), Aparecido Domingues Regini “Zebrão” (PP) e Luiz do Postinho (PRP). A segunda faixa, com a frase “Estamos de olho”, tinha como alvo os reeleitos Flávio Vicente (PSDB), Márcia Socreppa (PSDB) e Belino Bravin (PP).
Caso no TSE
O prefeito diplomado ainda aguarda na justiça a decisão do pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda precisa julgar a candidatura do político. Sobrinho explicou que a decisão do tribunal é soberana ao diploma. “A decisão prevalece no final. Se o TSE der uma decisão que altere o atual quadro de eleitos, prevalece tal vontade”, explicou.
Durante a campanha, Pupin foi barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que entendeu que ele estava inelegível porque substituiu o prefeito Silvio Barros nos seis meses anteriores à eleição. O ministro Marco Aurélio Mello, do TSE, anulou a decisão do TRE-PR, que agora está nas mãos do pleno.
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