Em dois lados, o PT pressiona o prefeito Gustavo Fruet (PDT) a fazer uma reforma administrativa ampla que atenda os interesses do partido. De um lado está os vencedores das eleições do diretório municipal que querem mais espaço no comando de secretarias, superintendência e diretorias. Em outra frente, está a direção estadual petista que vê na prefeitura o local para abrigar, desde já, os aliados na composição da chapa de Gleisi Hoffmann na disputa do Governo do Estado. Dependendo das negociações, Fruet terá que abrir espaço para PSD, PROS, PP e até o PMDB, e ainda ampliar os espaços do PV e PDT.
Se depender do núcleo duro de Fruet é pouco provável que o prefeito, até por sua característica, faça as mudanças já. Mudanças no secretariado virá após o primeiro turno de 5 de outubro. O prefeito vê com extrema simpatia as movimentações do PV de Paulo Salamuni e Roseana Ferreira. Já outra ala do PT prevê que o desgaste do prefeito, junto à população, só vai aumentar no ano que vem e que seu apoio a Gleisi carece de filtro.