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PT contra PT na guerra da Fucucu

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O momento tenso por que passa a Fundação Cultural de Curitiba guarda nos bastidores uma luta partidária por cargos jamais vista na história do órgão que cuida da política cultural da capital do Paraná. No seio da briga estão grupos do PT de Curitiba, partido que ocupa atualmente a direção da FCC.

De um lado está a trupe do deputado Angelo Vanhoni, que a partir do próximo ano estará sem mandado e que, segundo informações dos bastidores, deseja ocupar a presidência no lugar e Marcos Cordiolli, indicado pelo próprio Vanhoni. Tudo com a concordância de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann.

Prova disto é o manifesto intitulado “Acorda Cultura Curitiba”, lançado na semana passa em um site provido pela Ethymos Comunicação, de propriedade de João Paulo Mehl, aliado de Vanhoni. O movimento tem ainda como um de seus articuladores Tiago Moreira, assessor lotado no Ministério das Comunicações, de Paulo Bernardo.

Cordiolli não deixou barato e resposta da Fundação Cultural de Curitiba veio então na jugular, acusando o movimento de ser criado a partir de “motivações políticas e pessoais” e de ser “um conjunto de informações falsas e desencontradas”.

A briga pode dar em nada. Isto por causa das desavenças que a base do PT vem enfrentando com Fruet. Parte do petismo curitibano deseja desembarcar da administração Fruet e lançar Miriam Gonçalves à prefeitura em 2016. É a guerra com todos os seus horrores.