Os vereadores de Londrina aprovaram na terça-feira (2) projeto de lei que prevê o ressarcimento R$ 1,5 milhão aos servidores públicos que participaram da greve histórica, de 106 dias, entre agosto e novembro de 2006. Os dias parados foram descontados do funcionalismo na época pelo então prefeito Nedson Micheleti (PT). No primeiro governo Micheleti, entre 2000 e 2004, o casal Gleisi Hoffmann (PT) e Paulo Bernardo (PT) foram secretários do petista. Gleisi foi secretária de Gestão Pública e Bernardo, de Finanças. Outro companheiro, André Vargas, era vereador pelo PT e depois deputado estadual.
O projeto aprovado pelos vereadores estabelece que o parcelamento da devolução, correção de valores, versão de eventuais quantias consignadas em juízo e outros critérios para a consolidação do processo de cancelamento e reversão de descontos ocorrerão na forma de um regulamento específico. Na justificativa anexa ao projeto, o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) justifica que a medida atende a uma reivindicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Londrina, que apresentou manifestação do Ministério Público Estadual, na qual afirma que a administração poderia fazer a devolução dos valores por meio de um ato administrativo.
Dados levantados pela Controladoria da Câmara junto ao Executivo indicam que 1.763 servidores participaram da greve, sendo 682 da Prefeitura, 1.039 da Saúde e 42 da Caapsml, e que o montante descontado somou R$ 3.437.264,30, sendo que, destes, o município depositou em juízo R$ 1.505.441,76, que é o objeto deste projeto de lei. Os outros R$ 1.931.822,54, que não foram depositados, somente
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