As bancadas estadual e federal do PSB se reuniram nesta terça-feira, 30, em Curitiba, na série de encontros preparatórios às eleições municipais de 2020, onde serão eleitos os novos prefeitos e vereadores nas cidades paranaenses. “Os deputados conhecem muito bem os municípios ondem atuam e nós buscamos a unidade do partido para apresentar candidatos competitivos na grande parte das cidades no Estado”, disse o deputado Romanelli.
Do encontro participaram ainda os deputados Aliel Machado, Luciano Ducci, Artagão Junior, Alexandre Curi, Jonas Guimarães e Thiago Amaral e o presidente estadual do PSB, Severino Araújo. Aliel Machado é pré-candidato a prefeito em Ponta Grossa e Luciano Ducci, em Curitiba. “Estamos construindo as candidaturas do partido, a prefeito e as chapas de vereadores, como sempre fazemos: através do diálogo, da unidade e do fortalecimento do PSB do Paraná. Dessa forma, vamos fortalecer o PSB do Brasil”, completa Romanelli.
O deputado Aliel Machado adianta que o PSB já trabalha na construção de chapas para prefeito e vereador em Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel. “Além disso, temos estruturas bem montadas no interior. Devemos apresentar nomes também para as médias e pequenas cidades”, afirma.
“O partido só cresce se disputar as eleições e o PSB vai participar das eleições de forma efetiva. É claro que teremos situações pontuais e vamos fazer alianças, mas sempre reforçando a importância dos candidatos terem projetos para cidades que incluem crescimento, desenvolvimento e serviços públicos de qualidade a alcance da população”, disse o deputado Alexandre Curi.
Previdência – Aliel Machado e Luciano Ducci, que votaram contra a Reforma da Previdência no primeiro turno na Câmara dos Deputados, afirmaram que manterão o mesmo voto no segundo turno, o que deve acontecer no início de agosto. “Eu já disse que o Brasil precisa reformar a Previdência, mas com certeza, não devem ser os mais pobres a pagar 80% desta conta sozinhos”, disse Ducci.
“O Brasil precisa deixar de gastar mal, de dar privilégios a poucos, precisa cobrar os mais de R$ 490 bilhões dos grandes devedores do INSS, que incluem grandes empresas e bancos, precisa continuar a combater a corrupção e rever a política de desonerações e isenções fiscais, o que com certeza faria com que chegássemos ao tão sonhado equilíbrio previdenciário”, completa Ducci.
Segundo Aliel Machado, em meio “a tantas maldades” incluídas na reforma da Previdência, o aumento do tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos para os homens (com redutor de salário) “era uma das mais agressivas”. “Com articulação da bancada do PSB na Câmara, foi aprovado um destaque mantendo os 15 anos de contribuição. Foi uma grande vitória em meio a tantas maldades”, disse.
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