Da fervura sai a verdade
Até onde vai essa nova cruzada de Roberto Requião e o seu PMDB, que agora investe contra o adversário Osmar Dias (PDT) e o acusa de improbidades na compra de uma mega-fazenda em Tocantins? Difícil de responder. Todos os paranaenses são testemunhas de que o governador Roberto Requião, quando monta num tema, num assunto, não há jeito de fazê-lo apear. Ontem, os perdigueiros do PMDB levantavam outras lebres sobre o caso. E não são de somenos. Garimpavam uma hipoteca de dez anos atrás, no valor de R$ 12 milhões, que foi sustentada pela fazenda Lagoa da Prata. – de Fábio Campana, no Estadinho.
Siameses
O candidato ao governo pelo PPS, Rubens Bueno, está “na cola” de Osmar Dias (PDT). Ontem esteve na região do pedetista, Maringá, e fez proposta idêntica: de liberar os produtores rurais a plantar o que quiserem, inclusive transgênicos. – da coluna Notas Políticas na Gazeta do Povo.
O do Armani
Na quarta-feira (30), um dos principais assessores do senador Alvaro Dias (PSDB), um que pintou o cabelo recentemente, foi visto às 14h30 à entrada do Caeser Park Business, na Vila Olímpia, em São Paulo, conversando com um bem apessoado senhor que trajava terno Armani azul riscado. Seria um empreiteiro? – do blog do Zé Beto Silva.
PT lamenta o PT
O coordenador-geral da campanha de Lula no Paraná, Jorge Samek, não gostou das declarações do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que criticou duramente a gestão do governo do Estado no Porto de Paranaguá. Samek passou o dia de ontem tentando apagar o incêndio causado pelos ataques ao governador. Todo o esforço é para recuperar os aliados do PMDB que caminhavam na direção do apoio à candidatura de Gleisi Hoffmann ao Senado, mas que recuaram depois das declarações de Bernardo. “Eu lamento profundamente o que aconteceu, mas acredito que seja possível superar esse ruído”, disse. O diretor-geral brasileiro licenciado de Itaipu tem reiterado também que não desistiu de trabalhar pela aproximação de Requião e Lula. No próximo dia 9 de setembro, o presidente faz campanha em Curitiba, mas a agenda de “encontros políticos” ainda não foi fechada. – da coluna ET Cetera, do Estadinho.
Omos
Um dos coordenadores de campanha do PPS protagonizou papelão, quarta-feira passada, no Madalosso. Recusou-se sentar à mesa com cabos eleitorais, alegando que estavam sujos e mal-vestidos. Mandou-os jantar no fundo do salão. Ficaram os “limpinhos” – de Marcus Vinicius Gomes no Jornal do Estado.
Expectativa
A imprensa sentiu saudades da pontualidade do ex-prefeito de Curitiba Cassio Taniguchi (PFL). Ontem, o prefeito Beto Richa (PSDB) atrasou mais de meia hora para anunciar novos binários para a capital paranaense. O suspense até valeria a pena, se Beto tivesse anunciado quem vai apoiar nas eleições. Questionado pela Folha se já havia definido apoio para o governo do Estado, Beto disse que sim. Definiu quem será seu candidato mas se recusou a revelar o escolhido. Ele se valeu da Lei Eleitoral para dizer que, enquanto prefeito, não poderia falar sobre campanha política ou candidatos… – da coluna Informes, da Folha de Londrina
Encabulado
E chegou até a ficar envergonhado, quando convidado para sair da Prefeitura de Curitiba e conceder nova entrevista para a imprensa. Agora, sobre política. ”Assim você me deixa vermelho”, disse Beto, encabulado, se recusando a falar mais sobre o tema. – da coluna Informes, Folha de Londrina.
Contas desaprovadas
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) solicitou ao Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) informações sobre José Perazolo, ex-prefeito de Rolândia e candidato a deputado estadual pelo PPS nas eleições de 1º de outubro. De acordo com o TCE, o ex-prefeito de Rolândia possui quatro contas desaprovadas – 1997, 98, 99 e 2000. – de Pedro Ribeiro, no Documento Reservado.
O filho do padre
O prefeito de Apucarana, padre Walter Pegorer, fez uma matemática maluca para ajudar a eleger o filho dele, André, a deputado estadual. Dividiu o apoio da prefeitura entre sete candidatos a deputado federal e organiza jantares no mesmo local, com a presença de todos os funcionários do primeiro escalão. O pessoal, que já engordou, não aguenta mais comer sempre o mesmo cardápio. Para quem não é da região Norte, explica-se: o padre Walter Pegorer de padre só conserva o nome. – de Ruth Bolognese, na Folha de Londrina.
Lula só vai a Colombo
Ao contrário do que estava previsto, o presidente Lula não mais fará um comício em Curitiba na sua segunda visita ao Paraná nesta campanha eleitoral, no dia 9 de setembro. O evento de campanha de Lula será em Colombo, que, segundo o coordenador de sua campanha no Estado, Jorge Samek, foi um dos municípios da Grande Curitiba “que mais recebeu obras do governo federal”.O que tirou Curitiba do roteiro do candidato do PT foi o “feriadão” da Semana da Pátria.
É que o 7 de setembro será seguido de outro feriado – o da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, no dia 8 de setembro.
A certeza de Samek é que os curitibanos vão “emendar” os dois feriados, que cairão na quinta e na sexta-feira.
A cidade ficará “vazia”, e o evento, programado anteriormente para a Boca Maldita, palco de manifestações políticas, poderia não reunir um grande número de pessoas, como é a intenção dos petistas.
Esse risco é descartado em relação a Colombo, onde o feriado ficará restrito ao Dia da Independência.
Samek justifica a escolha de Colombo a um pedido do próprio presidente Lula, “que sempre vai às Capitais e agora quer falar com a população das regiões metropolitanas”.
No dia 9, além do Paraná, Lula fará um roteiro por Santa Catarina e Rio Grande do Sul. – de Roseli Abrão, no HoraHNews.
tá boa a clipagem. continue assim!!!