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Pré-conferencias resultaram em 300 propostas para o turismo de Foz do Iguaçu

 

Etapas de participação direta da comunidade, as cinco pré-conferências de turismo reuniram 250 participantes e mais de 300 propostas para o fortalecimento do setor. O último evento foi nesse sábado (24), no auditório da Fundação Cultural, para toda a população iguaçuense. As informações são do Portal da Cidade.

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Os encontros elegeram aproximadamente cem delegados que terão direito a voz e a voto na 3ª Conferência Municipal de Turismo. As propostas reunidas serão sistematizadas pela comissão organizadora e submetidas aos grupos temáticos e à plenária final da conferência, no dia 28 de setembro.

Secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos, Gilmar Piolla destacou o envolvimento dos diferentes segmentos que participaram e contribuíram para a mobilização. “O resultado foi muito positivo, pois as cinco pré-conferências foram participativas e propositivas”, enfatizou.

“A cidade atendeu ao nosso convite para pensar o turismo e planejar a Foz que queremos para 2020-2030”, apontou. “Tivemos uma grande união do trade turístico, empresários de diferentes ramos, professores e estudantes, trabalhadores e da comunidade toda”, sublinhou Piolla.

Para o vice-presidente do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), Licério Santos, as pré-conferências promoveram a reflexão e contribuíram com propostas que serão determinantes para o futuro do turismo. Ele disse que os resultados das proposições serão verificados no dia a dia da cidade.

“Sentimos que a missão foi cumprida e só temos a agradecer a efetiva participação da comunidade e das instituições”, afirmou Licério. “Durante as pré-conferências foram reunidos insumos e subsídios que fortalecerão o Plano Municipal de Turismo, que irá nos guiar pela próxima década.”

Diálogos

Vice-presidente do Sindhotéis (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares) e do Fundo Iguaçu, Camilo Rorato ressaltou que as pré-conferências proporcionaram o debate de propostas a partir de olhares diferentes. Ele ainda mencionou a importância do turismo para a economia do município.

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“Essa discussão é essencial para comungarmos pontos de vistas diferentes e propostas”, frisou. “O turismo move a cidade inteira, traz recursos, gera emprego e renda. É importante enredar todos os segmentos na elaboração de um plano de dez anos para o setor”, avaliou.

Governança

Para o gerente-geral do Complexo Turístico Itaipu, Yuri Benites, os encontros preparatórios à Conferência de Turismo possibilitaram refletir sobre a governança no turismo. Ele também reforçou a importância de se reunir diferentes públicos para abordar amplamente a indústria turística.

“Esse diálogo nos aproxima da realidade, permite a reflexão sobre demandas desse complexo segmento que é o turismo”, relatou. “Foi possível pensar processos de governança para fortalecermos a gestão em busca do melhor destino para o turista e para a comunidade de Foz”, finalizou.

Experiência

Para Stela Penga, que trabalha na bilheteria do Parque Nacional do Iguaçu, sua participação em uma das cinco pré-conferências permitiu o acesso a uma “explosão de ideias”. Estudante do quarto ano do curso de Turismo na Unioeste/Foz, ele pôde articular teoria e prática no grupo de trabalho.

“Foi uma experiência maravilhosa. Tive a oportunidade de expor minhas ideias a profissionais e empresários com larga trajetória e me senti bem à vontade”, revelou. “Foi uma troca de informações e posições que enriquecerá minha atuação profissional no turismo”, contou.

Acessibilidade

Representante da Associação dos Deficientes Visuais de Foz do Iguaçu (Adevifoz) no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD), Maria Alzeneide Araújo defendeu a pauta da acessibilidade e turismo. Com ela estava Aparecida Farias, que integra a equipe da Adevifoz de goalball, esporte praticado por pessoas com deficiência visual.

“Nos sentimos acolhidas em nosso grupo de discussão, onde defendemos a acessibilidade para que pessoas com deficiências possam vivenciar a cidade plenamente”, analisou Maria. “Destinos acessíveis também atraem cada vez mais visitantes. Temos exemplos disso em cidades do Brasil”, ponderou.