O promotor Jorge Barreto da Costa, coordenador do Gaeco, que investiga irregularidades cometidas por auditores fiscais na região de Londrina, afirmou o governador Beto Richa não é investigado nas fases inicias da chamada Operação Publicano. Por isso, segundo ele, não há razão para que os processos fiquem a cargo do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os processos foram solicitados pelo STJ em razão de uma reclamação impetrada pelo escritório do advogado Walter Bittar, que defende um dos empresários investigados. A alegação é que se Richa estiver entre os denunciados só poderia responder em instância superior da Justiça.
O advogado entende que todo o processo deve ser anulado porque houve usurpação de competência dos promotores e do juiz que cuida do caso. “Não acredito em anulação porque a Publicano 1 e 2 não têm absolutamente nada a ver com pessoa com (prerrogativa de) foro”, confirmou o promotor do Gaeco.