Criado pelo professor Ronaldo Cleber Cáceres, em 2005, o projeto Um Chute Para o Futuro, em Foz do Iguaçu, começou com dez crianças. Antes da pandemia, a entidade atendia em contraturno escolar quase 200 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de famílias de baixa renda ou em situação vulnerável,
Desde abril, quando precisou suspender as atividades, colaboradores e voluntários arrecadam cestas básicas e kits de higiene para doar às famílias atendidas. O projeto é com recursos do auxílio eventual da Itaipu Binacional.
Com os recursos, somados às doações e ao trabalho de voluntários, o projeto ganhou sustentabilidade. A sede conta agora com energia solar, poço artesiano e horta solidária, o que reduziu os custos de energia e água, permitindo que a instituição deixe de correr o perigo iminente de um corte desses serviços. A horta, por sua vez, melhorou a qualidade da alimentação.
“Reconhecer os trabalhos sociais importantes para a comunidade é praticamente um dever de Itaipu, que cumprimos com a certeza de contribuir para uma sociedade melhor. Vamos continuar atentos ao que se faz de positivo para melhorar a vida de nossa gente”, afirmou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.
Todo o trabalho tem como objetivo evitar que o público atendido fique na rua, expostos ao crime e drogas. A comida é um grande atrativo. Para muitas famílias, a doação constitui-se na única refeição que recebem. Ao longo dos anos, a instituição foi fortalecendo os vínculos com os usuários, familiares e a comunidade. Atualmente, é uma referência de projeto integrador e de relevância pública e social no território.
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