A Rede Paranaense de Preservação da Memória da Saúde Pública do Paraná foi lançada nesta terça-feira (5), em Curitiba. O projeto organiza objetos históricos e outras fontes de memória relacionados à saúde paranaense com o objetivo de preservar, registrar e contribuir para o desenvolvimento de pesquisas e produção de conhecimento.
A iniciativa é da Secretaria de Saúde em parceria com a Secretaria da Administração e Secretaria da Cultura. “Esse é um importante esforço coletivo que vai preservar a memória da saúde em nosso Estado e também servir como uma importante ferramenta para obtenção de informações e definição de políticas e programas no futuro”, destaca o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.
A ideia é promover uma cultura de preservação e ter um espaço de memória em todas as unidades da Secretaria da Saúde. “Pode ser uma pequena sala, um arquivo ou até mesmo um simples armário. O que importa é ter esses objetos e documentos bem armazenados e disponíveis para consulta de quem tiver interesse”, explica o idealizador do projeto e coordenador da Rede Memória Saúde Pública, Márcio Almeida.
“Nos últimos quatro meses fizemos visitas técnicas às unidades da Secretaria de Estado da Saúde para fazer um levantamento dos documentos com valor histórico que estão nesses locais. Alguns foram transferidos para o Arquivo Público e podem ser acessados e outros ainda vão passar por restauro”, explica a coordenadora do projeto e da Divisão de Documentação Permanente do Deap, Marina Braga Carneiro.
São arquivos referentes a campanhas de vacinação e a serviços de combate a doenças, como a raiva. “Conforme o pesquisador tenha necessidade, é possível vir até o arquivo público e, cumprindo os requisitos como o uso de luvas para manuseio e fotografia sem flash, acessá-los e ainda encomendar a digitalização de partes específicas do documento, se necessário”, complementa Marina.
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